Uma vez escutei de um empreendedor, se alguém for matar o meu negócio é melhor que seja eu mesmo, e é por isso que como empreendedor a quase uma década na área de programação e produção de código, eu tenho ficado cada vez mais atento as soluções conhecidas como Low-code.
Mas afinal o que é o Low-code?
Pra você que talvez não esteja habituado com a programação, ela é uma atividade de certa forma “artesanal” e por mais que tenha evoluído bastante na última década, ainda existem coisas que são feitas em 2022 da mesma maneira que era feitas a 10 anos atras.
A tecnologia melhorou processos em diversas áreas da atividade humana, são inúmeros os exemplos de atividades repetitivas que tiveram ganho de produtividade justamente pela automação de processos, e parece que essa automação e evolução esta chegando a área da programação.
Ou seja, chegou a hora da tecnologia ajudar a própria tecnologia.
Explicando, low-code, ou na tradução menos código, ou código menor, é um paradigma que busca permitir ao criador de software fazer mais com menos, ou seja utilizar estruturas pré-definidas para focar apenas na solução de problema que precisa ser construída.
Mas vamos a um exemplo prático.
Recentemente precisei criar um Dashboard para colocar em uma TV aqui na empresa com diversos indicadores de performance, ao invés de colocar o time para passar semanas trabalhando em bibliotecas complexas de construção de gráficos, apenas “plugamos” nossos dados ao Geckoboard, que já possui quase uma centena de possíveis fontes de dados e em apenas 2 dias tínhamos o nosso Dashboard.
Outro exemplo é a ferramenta Make.com que nos permitiu automatizar diversas ações de marketing e poucos minutos, sem a necessidade inclusive de hospedar os scripts, ou seja, investimos nossa energia na parte intelectual da solução e não na parte operacional.
Na minha visão essa sera a grande beleza de soluções de Low-code, e No-code, poderemos cada vez mais investir tempo em inteligência sem nos preocupar com ruídos técnicos.
Qual é a sua visão sobre o assunto?