Experiência do Usuário com IA: O Futuro do Consumo de Tecnologia

Experiência do Usuário com IA: O Futuro do Consumo de Tecnologia

A inteligência artificial (IA) está revolucionando a forma como as pessoas interagem com dispositivos e serviços digitais. No entanto, mais do que simplesmente incorporar IA em produtos, o mercado caminha para uma transformação onde a experiência do usuário com IA se torna o grande diferencial competitivo.

Durante a CES 2025, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, essa tendência ficou evidente. Gigantes como NVIDIA, Samsung e LGapresentaram soluções que mostram o impacto da IA em diferentes setores, mas o verdadeiro desafio está além das inovações tecnológicas: está em como essas tecnologias se traduzem em experiências de alto valor para o usuário final.

Neste artigo, vamos explorar como a experiência do usuário com IA está moldando o futuro da tecnologia e por que as empresas devem priorizar soluções de software que entreguem valor real.


O Papel da Experiência do Usuário com IA no Crescimento do Mercado

Nos últimos anos, o foco da indústria de tecnologia esteve muito voltado para o desenvolvimento de hardware. No entanto, o cenário está mudando rapidamente. Com a popularização de modelos de IA generativa, como ChatGPT e Gemini, o consumidor passou a esperar interações inteligentes e personalizadas em todos os dispositivos.

Essa mudança de comportamento traz um novo desafio para as empresas: os dispositivos que oferecem apenas comandos básicos perdem relevância, uma vez que o consumidor passou a comparar essas tecnologias com soluções de IA mais avançadas.

A experiência do usuário com IA deixou de ser um diferencial e se tornou uma exigência básica. Isso abre um caminho gigantesco para que as empresas invistam em software de alta qualidade, que entregue experiências ricas e alinhadas às expectativas do consumidor.


Por Que a Experiência do Usuário com IA é o Novo Padrão?

Em um cenário de possível desaceleração econômica global, como o projetado para 2025 por Gary Shapiro CEO da CTA, as vendas de hardware como notebooks, tablets e celulares podem cair nos EUA e as projeções de retração podem ser de 68% e 37%, respectivamente, segundo o CEO a Consumer Technology Association (CTA) caso as políticas tarifarias de Donald Trump se confirmem.

Por outro lado, o mercado de software e serviços digitais segue em crescimento. Isso porque, diferentemente do hardware, o software é onde a experiência do usuário acontece de fato.

💡 O consumidor não quer apenas dispositivos funcionais. Ele espera que as interações digitais sejam intuitivas, personalizadas e inteligentes, fazendo uso da IA para resolver problemas reais e melhorar o cotidiano.

A experiência do usuário com IA não se limita a assistentes de voz ou chatbots. Ela se traduz em:

Soluções que antecipam as necessidades do usuário.

Interações proativas que oferecem sugestões relevantes.

Interfaces que aprendem com o comportamento do usuário e se adaptam.

Essa demanda por IA integrada de forma inteligente cria novas oportunidades para empresas focadas no desenvolvimento de software de alta qualidade.


O Desafio da Indústria: Levar Experiências de IA para Mais Dispositivos

O grande desafio para a indústria de tecnologia é levar essas experiências de IA de alto valor para mais dispositivos e contextos do dia a dia.

Dispositivos como smart speakers que oferecem apenas comandos de voz básicos, por exemplo, estão perdendo relevância. O consumidor já experimentou interações mais avançadas com modelos generativos, como o GPT e o Gemini, e agora espera o mesmo nível de inteligência em seus gadgets domésticos, wearables e até em eletrodomésticos.

As empresas precisam transformar TVs, geladeiras, carros e relógios inteligentes em soluções que realmente interajam de forma útil com o usuário, em vez de serem apenas “assistentes obedientes”.


Oportunidade para Empresas de Software: Foco na Experiência do Usuário com IA

Mais do que nunca, o caminho está aberto para soluções de software focadas na experiência do usuário com IA.

Ao invés de apostar apenas em inovação pela inovação, o foco precisa ser:

  • Criar experiências digitais únicas e relevantes.
  • Desenvolver soluções que simplifiquem o cotidiano do usuário.
  • Entregar valor real por meio de interações inteligentes e personalizadas.

A experiência do usuário com IA será o grande diferencial competitivo nos próximos anos. Empresas que souberem traduzir essa necessidade em soluções concretas estarão à frente na corrida pela relevância.

💡 O insight? Não basta criar um dispositivo “inteligente”. É preciso criar uma experiência que faça sentido para o usuário, colocando-o no centro do processo de inovação.


Conclusão: Experiência do Usuário com IA é o Futuro da Tecnologia

A CES 2025 deixou claro que o futuro da tecnologia será guiado pela inteligência artificial. No entanto, o sucesso dessa transformação não está apenas nas inovações em hardware, mas principalmente em como o software entrega experiências de alto valor ao usuário.

A experiência do usuário com IA será o fator determinante para o crescimento de vendas e faturamento no setor de tecnologia. Empresas que priorizarem software de alta qualidade e interações personalizadas terão um diferencial claro em um mercado cada vez mais competitivo.

Na Alphacode, acreditamos que inovação com foco na experiência do usuário é a chave para o sucesso. E você? Sua empresa está preparada para essa nova era tecnológica?

O que é Transformação Digital em 2025? – 5 Anos depois da pandemia

O que é Transformação Digital em 2025? Ela evoluiu de uma tendência para uma necessidade estratégica. Hoje, mais do que digitalizar processos, ela envolve a integração de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, hiper-customização e omnicanalidade, para oferecer experiências excepcionais aos clientes e eficiência operacional para as empresas.

Para entender como chegamos até aqui, precisamos voltar cinco anos no tempo, para 2020, quando a transformação digital era um conceito em crescimento, mas ainda estava longe de ser o que é hoje.


Transformação Digital em 2020: A Digitalização Forçada pela Pandemia

Em 2020, a transformação digital ganhou relevância graças a um evento inesperado: a pandemia de COVID-19. Esse período trouxe desafios que forçaram empresas a adotarem soluções tecnológicas às pressas. Era um momento em que:

  1. Videoconferência era novidade para muitos:
    Ferramentas como Zoom e Microsoft Teams se tornaram essenciais praticamente da noite para o dia. Muitas empresas ainda estavam se acostumando com a ideia de trabalho remoto, que, até então, era exceção e não regra.
  2. Delivery engatinhava:
    Embora o delivery já existisse, ele ainda não era tão difundido. Pequenos restaurantes enfrentavam dificuldades para digitalizar seus cardápios e gerenciar pedidos online. Plataformas de delivery começaram a ganhar tração, mas havia muitos desafios operacionais.
  3. Marketplaces não eram tão onipresentes:
    Grandes players, como Amazon e Mercado Livre, estavam em crescimento, mas ainda não dominavam o mercado como hoje. Muitas empresas ainda dependiam exclusivamente de lojas físicas e vendas diretas.
  4. Adaptação reativa:
    A digitalização era impulsionada por necessidade, com empresas buscando sobreviver às restrições físicas impostas pela pandemia. A transformação digital era vista como algo que “deveria ser feito” e não como parte essencial da estratégia empresarial.

Esse cenário era, em grande parte, um esforço para se adaptar a um mundo que havia mudado drasticamente. Mas, apesar disso, foi o ponto de partida para a revolução digital que vemos em 2025 e afinal O que é Transformação Digital?


Transformação Digital em 2025: Uma Abordagem Estratégica e Inovadora

Cinco anos depois, a transformação digital deixou de ser um movimento emergencial para se tornar um pilar estratégico. Empresas que não adotaram a transformação como prioridade ficaram para trás, enquanto aquelas que integraram tecnologias avançadas prosperaram. Hoje, a transformação digital é marcada por:

1. Inteligência Artificial no Centro das Decisões

A inteligência artificial é o alicerce da transformação digital em 2025. Sua aplicação vai desde automação de processos até a criação de experiências altamente personalizadas. Exemplos incluem:

  • Recomendações personalizadas em e-commerce.
  • Análise preditiva para planejamento de estoques.
  • Atendimentos mais humanos através de chatbots avançados.

Em 2020, IA era explorada por grandes empresas como uma vantagem competitiva. Em 2025, tornou-se acessível para empresas de todos os tamanhos.


2. Hiper-customização: Um Novo Patamar

Hoje, a experiência do cliente é totalmente personalizada. A hiper-customização é possível graças ao uso de dados em tempo real para adaptar produtos, serviços e interações ao perfil único de cada cliente.

Em contraste, em 2020, personalização significava apenas usar o nome do cliente em um e-mail de marketing ou segmentar ofertas de forma genérica. Em 2025, a personalização é feita em escala, sem perder a individualidade.


3. Integração de Sistemas: O Fim dos Silos

A fragmentação de sistemas, um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas em 2020, foi praticamente eliminada em 2025. Com tecnologias como APIs abertas e padrões como o Open Delivery, a integração entre ERPs, CRMs e plataformas de delivery é fluida, permitindo maior eficiência e colaboração.

Essa evolução foi fundamental para empresas como restaurantes, que, cinco anos atrás, ainda sofriam para gerenciar cardápios e pedidos em plataformas desconectadas.


4. Omnicanalidade: A Nova Realidade

Se em 2020 o cliente precisava “se adaptar” às limitações de canais (como não poder comprar online e retirar na loja), em 2025, essa barreira foi eliminada. Omnicanalidade é agora a base da experiência do consumidor, permitindo:

  • Compras iniciadas em um canal (como redes sociais) e concluídas em outro (como lojas físicas).
  • Estoques sincronizados em tempo real para evitar frustrações no cliente.

5. Programas de Fidelidade Inteligentes

Em 2025, os programas de fidelidade foram transformados para oferecer valor real aos consumidores. Eles são guiados por:

  • Gamificação: Recompensas interativas que aumentam o engajamento.
  • IA aplicada: Benefícios personalizados com base no comportamento do cliente.
  • Experiências exclusivas: Fidelidade agora é sobre criar vínculos emocionais e não apenas dar descontos.

Em 2020, os programas de fidelidade eram em grande parte baseados em acúmulo de pontos, algo que muitas vezes não criava engajamento significativo, mas vamos a resposta O que é Transformação Digital?


A Importância de saber O que é Transformação Digital em 2025?

Hoje, a transformação digital é essencial por vários motivos:

  • Competitividade: Empresas que não integram tecnologias avançadas enfrentam dificuldades para competir.
  • Eficiência operacional: Processos automatizados e conectados economizam tempo e recursos.
  • Satisfação do cliente: A experiência é o novo campo de batalha, e clientes esperam interações impecáveis.

Conclusão: Transformação Digital, Ontem e Hoje

A transformação digital em 2025 representa uma evolução significativa em relação a 2020. O que começou como uma resposta emergencial à pandemia tornou-se uma estratégia essencial para qualquer negócio que deseja prosperar. Ferramentas como inteligência artificial, omnicanalidade, hiper-customização e integração de sistemas não são mais tendências, mas sim requisitos básicos para operar no mercado atual.

Se em 2020 muitas empresas ainda estavam “aprendendo” a usar videoconferências, hoje elas dominam tecnologias avançadas. E, olhando para o futuro, a transformação digital continuará a evoluir, moldando como vivemos e fazemos negócios.

Quer saber mais sobre como adaptar sua empresa a essa nova realidade? e O que é Transformação Digital?

Fique ligado no blog ou entre em contato! 🚀

5 Tecnologias para o Planejamento de Marketing de 2025

5 Tecnologias para o Planejamento de Marketing de 2025

Tecnologias para o Planejamento de Marketing – O marketing está em constante evolução, e 2025 promete ser um ano marcante para a integração de tecnologia nas estratégias. Para se manter à frente, as empresas precisam adaptar suas práticas e aproveitar as tendências mais relevantes.

Aqui estão cinco Tecnologias para o Planejamento de Marketing no próximo ano:

1. Aplicativos Mobile para Fidelizar e Relacionar com Clientes

Os aplicativos mobile seguem como protagonistas na estratégia de marketing. Em 2025, o foco será a fidelização e relacionamento direto com clientes. Funcionalidades como programas de pontos, ofertas exclusivas, notificações push e experiências personalizadas tornarão os apps uma extensão da marca. Além disso:

Interatividade: Gamificação e enquetes podem criar engajamento.

Fidelidade: Programas de recompensas incentivam compras recorrentes.

Acessibilidade: Apps simplificam a jornada de compra e reforçam a presença da marca.

Inteligência Artificial para Hiperpersonalização

2. Inteligência Artificial para Hiperpersonalização

A integração de ferramentas de IA revolucionará o marketing em 2025. Com dados em tempo real, será possível entregar mensagens altamente personalizadas e impactantes:

Análise preditiva: Recomendações baseadas em comportamentos passados.

Segmentação avançada: Campanhas ajustadas para microgrupos.

Experiência do cliente: Mensagens customizadas em todos os canais.

Ferramentas como chatbots avançados, sugestões de produtos e conteúdo gerado por IA ajudam a criar um vínculo único com os clientes.

3. Integração de Sistemas de CRM e ERP para Vendas Sugestivas

A união entre sistemas de CRM (Customer Relationship Management) e ERP (Enterprise Resource Planning) será essencial para otimizar processos e oferecer vendas sugestivas entre as Tecnologias para o Planejamento de Marketing

Análise integrada: Dados financeiros, logísticos e de comportamento do cliente em um único lugar.

Sugestões inteligentes: Produtos ou serviços recomendados com base em compras anteriores.

Eficiência operacional: Redução de gaps entre os times de marketing, vendas e logística.

Essa integração também possibilita acompanhar a jornada do cliente, desde o interesse inicial até a recompra.

4. SEO Pensando em Agentes de IA Generativa como uma das Tecnologias para o Planejamento de Marketing

Com a ascensão de agentes de IA generativa, como ChatGPT e Bard, o SEO deve ser repensado. Não basta apenas estar no topo dos motores de busca tradicionais; é preciso adaptar conteúdo para essas novas plataformas:

Resposta direta: Criação de conteúdo claro e objetivo que atenda perguntas específicas.

Conteúdo estruturado: Uso de dados organizados para melhorar a “leitura” por IA.

Foco em long-tail keywords: Palavras-chave mais naturais e conversacionais.

Essa estratégia ajudará marcas a se destacarem nas interações com assistentes virtuais e buscas por voz.

5. Expansão dos Pagamentos Digitais 

A facilidade de pagamento será crucial para aumentar a conversão de vendas. Entre as tendências para 2025:

Vale-presente digital: Uma opção prática para consumidores e empresas.

Pagamentos por QR Code e Pix: Rapidez e segurança em transações.

Carteiras digitais: Incentivo ao uso de Apple Pay, Google Pay e similares.

Essas opções, além de oferecer conveniência ao cliente, ajudam marcas a reforçar sua presença em pontos de contato cruciais.

Conclusão

Integrar essas cinco tecnologias ao planejamento de marketing de 2025 não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para marcas que desejam se manter relevantes e conectadas ao seu público. Seja no digital ou no físico, o futuro do marketing será cada vez mais conectado, inteligente e personalizado.

Tendências de IA para 2025: Chegou a Hora de Parar de Perguntar e Começar a Mandar!

As tendências de IA para 2025 apontam para uma transformação profunda no uso das inteligências artificiais. De ferramentas consultivas, elas evoluirão para executoras ativas, revolucionando o dia a dia e os negócios.

Tendências de IA para 2025 - IA generativa em execução
Tendências de IA para 2025 – IA generativa em execução

Tendências de IA para 2025 – Vamos parar de perguntar e começar a mandar?

Ao olhar para a evolução das tecnologias de inteligência artificial em 2024 e projetar o que está por vir em 2025, acredito que estamos à beira de uma transformação significativa no uso dessas ferramentas. A principal mudança será nossa transição de “perguntadores” para verdadeiros “chefes” dessas tecnologias.

Atualmente, as IAs generativas são amplamente usadas como fontes de consulta ou criadoras de conteúdo. Mas o próximo passo será dotá-las de capacidades reais de execução. Imagine um assistente pessoal que não apenas sugira o que jantar com base na sua dieta, mas que também faça o pedido, programe a entrega no endereço correto e realize o pagamento automaticamente. Tudo isso sem que você precise supervisionar cada etapa.

Tendências de IA para 2025: da consulta à execução

Essa evolução abrirá um universo de possibilidades para empresas e desenvolvedores. Em vez de focarmos exclusivamente nas lojas de aplicativos tradicionais, como a Apple Store e a Google Play, poderemos estar planejando estratégias para plataformas como a GPT Store e a Gemini Store. Será o início de uma nova era para o mercado de tecnologia e serviços digitais.

Além destes exemplos, podemos imaginar a inteligência artificial desempenhando papéis ainda mais sofisticados em 2025. Um assistente virtual poderá organizar compromissos profissionais e pessoais, verificando agendas de todos os envolvidos, reservando salas ou locais automaticamente e até mesmo sugerindo horários ideais com base em produtividade e hábitos.

No campo da saúde, ferramentas de IA poderão monitorar sinais vitais em tempo real e agendar consultas médicas ou realizar ajustes em planos de dieta e treino, completamente integrados ao histórico de saúde do usuário.

Outra aplicação fascinante será no setor educacional, onde tutores virtuais personalizados poderão oferecer ensino adaptado às necessidades individuais de cada aluno, criando experiências de aprendizado mais eficazes e interativas.

Esses avanços não apenas simplificarão o cotidiano, mas também abrirão novas oportunidades para empresas inovarem e se destacarem no mercado.

Com essas tendências de IA para 2025, o futuro promete ser muito mais interativo e dinâmico. Como você acha que essas mudanças impactarão o mercado? Deixe seu comentário!

Explicando a PL 2338/23 – Como vai funcionar a regulação das IAs?

Como vai funcionar a regulação das IAs?
Como vai funcionar a regulação das IAs?

Foi aprovada na última semana em comissão especial no senado a PL 2338/23, o texto que define como vai funcionar a regulação das IAs no Brasil, ou pelo menos as suas diretrizes gerais.

O projeto tem autoria do Senador Rodrigo Pacheco, e o texto que você pode conferir aqui na íntegra busca consolidar diversas PLs que vem sendo discutidas desde 2020, como esse exemplo que trouxe aqui no início de 2023 e que tinha diversas falhas que poderiam dificultar a vida das empresas que buscam implementar soluções de inteligência artificial no Brasil.

O texto atual, bem mais abrangente, e com clara definição do que são sistemas de Inteligência Artificial, e com a clara intenção de buscar proteger o usuário sem com isso ferir os segredos da indústria de software, me parece um bom primeiro passo em busca de disciplinar uma matéria tão nova e controversa.

Como vai funcionar a regulação das IAs

Os principais destaques do texto são:

1. Princípios Fundamentais:

  • Centralidade da pessoa humana.
  •  Respeito aos direitos humanos e valores democráticos.
  •  Igualdade, não discriminação e proteção ao meio ambiente.
  •  Inovação e livre concorrência.

2.  Direitos dos Usuários:

  • Informação prévia sobre interações com IA.
  • Explicações sobre decisões automatizadas.
  • Direito de contestar decisões que impactem significativamente.
  • Proteção contra vieses discriminatórios.

3. Classificação de Riscos:

  • Sistemas de alto risco (e.g., diagnósticos médicos, recrutamento).
  • Sistemas de risco excessivo são proibidos (e.g., manipulação subliminar).

4.Medidas de Governança:

  • Avaliação de impacto algorítmico obrigatória para sistemas de alto risco.
  • Transparência e rastreabilidade das decisões.
  • Mitigação de vieses e adoção de equipes inclusivas.

5.Sanções e Responsabilidade:

  • Responsabilidade objetiva para sistemas de alto risco.
  • Multas de até R$ 50 milhões para infrações.
  • Suspensão ou proibição de sistemas que não cumpram os requisitos.

6. Fomento à Inovação:

  • Criação de sandboxes regulatórios para testar inovações de IA.
  • Harmonização de direitos autorais com a mineração de dados.

7. Autoridade Reguladora:

  • O Executivo designará uma autoridade competente para implementar e fiscalizar a lei.

Na minha visão a busca por proteger o usuário tanto no papel de gerador de dados que alimentam os algoritmos como no papel de utilizador do resultado final de tais ferramentas é essencial, porém não pode ser esquecido o fato de que o Brasil (infelizmente) ainda possui um papel coadjuvante no cenário mundial de tecnologia, e por este fato, legislações que se tornem por demais restritivas ou arriscadas para as empresas, podem desacelerar a adoção de tais tecnologias no país.

No final a busca sempre deve ser pelo equilíbrio, entre proteger o cidadão e não criar travas que bloqueiem o crescimento do país.

O texto agora segue para o plenário do senado e após aprovação deve ser encaminhado para a câmara dos deputados, onde tenho certeza que discussões acaloradas acontecerão, principalmente nos temas relativos a proteção dos direitos autorais.

Falei sobre esse tema no último sábado em minha entrevista ao vivo para o canal Times Brasil / CNBC, onde pudemos explorar o tema com mais detalhes.

Vamos aguardar os próximos passos…

Confira a entrevista completa do Rafael Franco para a CNBC falando sobre a regulação das IAs

A nova corrida do ouro das Big Techs.

O lançamento e a rápida proliferação no uso do ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial da empresa OpenAi e que recebeu aportes milionários da Microsoft nos últimos anos deu início a uma corrida nas empresas de tecnologia que não era vista desde a disputa pela liderança no mercado de sistemas operacionais para Smartphones, a época a Microsoft acabou sendo a derrotada e viu o seu Windows phone morrer perdendo a batalha para Apple e Google, criadora do sistema Android.

Mas como o mundo dá voltas dessa vez o cenário parece ser bem diferente, a criadora do Windows saiu na frente ao financiar a empresa que conseguiu pela primeira vez em duas décadas fazer o Google se preocupar verdadeiramente com a saúde do seu negócio de buscas.

O ChatGPT e as soluções geradas a partir dessa tecnologia tem conseguido popularizar o uso da Inteligência Artificial de uma maneira quase viral nos mais diversos segmentos, basta fazer uma rápida busca que você verá aplicações de inteligência artificial no Marketing, no Jornalismo, na Propagada, Turismo entre outras áreas…

A situação é tanto desafiadora que a Google trouxe de volta para o campo de batalha os criadores da empresa, que trabalham agora com um alerta vermelho, afinal os usuários estão descobrindo que perguntar para a inteligência artificial é muito mais efetivo e agradável do que  pesquisar algo no Google.

A empresa por sua vez já anunciou o seu contra-ataque com o breve lançamento da Bard, a sua solução de inteligência artificial, porém nessa corrida cada dia pode ser crucial, pois mais do que nunca os usuários estão empolgados em utilizar a tecnologia de uma forma que acelere de verdade a sua produtividade.

No Youtube por exemplo já são milhares de vídeos ensinando advogados, engenheiros, nutricionistas, a como utilizar o ChatGPT em seu dia a dia, no que parece ser um caminho sem volta para atividades que envolvam a criação de conteúdo e atividades repetitivas ou de pesquisa.

Os exemplo de uso crescem a cada dia, ja é possível por exemplo pedir ao ChatGPT que crie um planejamento de marketing detalhado, com slogan, campanhas, e planejamento de ações e em poucos minutos criar uma apresentação que poderia levar semanas…

Do outro lado temos uma gigante que ainda não se manifestou, a Apple que tenta a quase uma década emplacar sem muito sucesso a utilização da sua inteligência artificial a SIRI (que não é muito inteligente) ainda não demonstrou urgência em contra-atacar em uma briga que parece será entre Microsoft e Google.

Nós usuários, temos apenas que nos beneficiar das novidades que essa corrida vai com certeza nos trazer nos próximos meses, sim, hoje não dá pra falar em tecnologia usando o termo anos… 

Inteligência Artificial por todos os lados… Chegou a vez da Apple.

Nos últimos meses o mercado de tecnologia vem sendo inundado por soluções baseadas em inteligência artificial, o ChatGPT realmente colocou essa tecnologia sob os holofotes.

São diversos anúncios do uso de inteligência artificial em lançamentos para 2023, e parece que chegou a vez da Apple entrar nessa onda.

De maneira silenciosa a empresa lançou o Apple Book Audiobooks by AI, um serviço que cria Audio Livros utilizando narradores baseados em inteligência artificial.

Os Audio Livros são um mercado multi milionário porém sempre enfrentou um desafio, o alto custo de produção, uma vez que é necessário que um narrador faça essa gravação, que muitas vezes ultrapassa as dezenas de horas.

Com o uso da inteligência artificial a Apple pretende trazer escala para esse mercado gerando de maneira artificial a narração de milhares de livros disponíveis no aplicativo Apple Books.

Outro objetivo da empresa é literalmente dar voz às pequenas editoras que não conseguem lançar áudio livros devido ao seu alto custo de produção.

O serviço ainda esta disponível apenas em Inglês e em poucas categorias de livros, mas como tudo em tecnologia é apenas questão de tempo para expandir.

=cx

Inteligência Artificial pode virar o terror dos professores

Professores estão preocupados com os impactos da Inteligência artificial na lição de casa, os criadores buscam uma solução.

Pelo menos é isso que uma matéria do The Guardian informa nessa terça-feira, desde o lançamento do ChatGPT em novembro, cresceu o número de professores universitários preocupados com uma eventual “chuva” de respostas e textos gerados por inteligência artificial que eles devem receber nas atividades dos estudantes.

O pesquisar Scott Aaronson diz que a empresa tem buscado uma maneira de “imprimir” uma digital nos textos gerados pela ferramenta facilitando assim identificar que aquele texto foi gerado por uma Inteligência Artificial e não é fruto da criatividade um humano.

Desde o lançamento da ferramenta diversas organizações de ensino já implementaram regras para proibir o uso de textos gerado por A.I nas atividades escolares.

E aí o que você acha dessa preocupação dos professores, faz sentido?

A inteligência artificial pode ser a nova revolução industrial?

Eu estou no mercado de desenvolvimento de software para web desde o início do século, lá se vão mais de 20 anos, e depois desse tempo todo, algo começou a me incomodar, a forma que desenvolvemos para web praticamente não mudou nas últimas duas décadas… Sim, da mesma forma que lá em 1999 era necessário digitar tags de html em um editor de texto aqui em 2022 meu time faz isso todos os dias.

Mas me parece que isso esta começando a mudar…

Tenho feito muitos testes nos últimos meses com ferramentas como o Open.ai e opções de Low-code e até No-code, afinal de contas, CODE é o coração do meu negócio… E pela primeira vez em 2 décadas consigo ver soluções que devem mudar substancialmente a forma que criamos softwares nos próximos anos…

Cada vez mais eu percebo que o mercado de software esta próximo de passar por uma reinvenção completa, onde talvez, saber programar perca relevância…

Nesse novo mundo da inteligência artificial o vencedor não será aquele que tem as respostas certas, mas sim aquele que tem as perguntas certas.

Veja o vídeo abaixo e me diga se não é algo a se pensar?

DeepMind cria IA que consegue programar como um programador mediano.

Em matéria publicada hoje no The Verge, a DeepMind anunciou que conseguiu desenvolver um sistema de inteligência artificial capaz de desenvolver programas de forma muito similar a um programador de nível médio.

O mais interessante, pelo menos para mim é que a Inteligência Artificial recebeu o nome de AlphaCode, (o nome da minha empresa @alphacode) e o teste foi realizado através de testes aplicados a partir do site Codeforces, e na média os resultados da AlphaCode foram dentro da médias dos 54,3% melhores usuários do site, o que não é grande coisa, mas esta acima de mais de 40% dos usuários humanos que realizaram os mesmos testes.

A DeepMind diz que as capacidades da IA ainda estão limitadas a desafios de cunho mais acadêmico, mas que isso com certeza abre uma porta para novas possibilidades com certeza abre.

E aí o que você acha desse programa que faz programas?