Regulação de fintechs pelo Banco Central: o que mudou em 2025 e como se preparar

Na esteira de uma série de ataques cibernéticos envolvendo instituições financeiras e de pagamento, o Banco Central do Brasil anunciou em 5 de setembro de 2025 um pacote emergencial de medidas voltadas à segurança do Sistema Financeiro Nacional.

As novas regras atingem principalmente fintechs, instituições de pagamento (IPs) não autorizadas e empresas que atuam como Prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTIs).

Por que o BC apertou as regras agora?

Segundo a nota oficial, o motivo é claro: ações recentes do crime organizado afetaram diretamente operações de pagamento e instituições conectadas à Rede do Sistema Financeiro Nacional. Diante disso, o BC resolveu agir com firmeza e rapidez para proteger o ecossistema e os usuários.

O que muda com as novas regras?

Abaixo estão os principais pontos anunciados pelo Banco Central:


1. Limite de R$ 15 mil por transação para Pix e TED

  • Fintechs não autorizadas e instituições conectadas via PSTIs passam a ter limite de R$ 15.000 por operação de Pix ou TED.

  • Esse limite poderá ser retirado caso a IP e seu PSTI comprovem conformidade com os novos controles de segurança da informação.

  • Exceção transitória: empresas que atestarem o uso de controles poderão ser dispensadas do limite por até 90 dias.

2. Autorização obrigatória para operar

  • A partir de agora, nenhuma instituição de pagamento poderá operar sem autorização prévia do BC.

  • O prazo final para empresas não autorizadas solicitarem regularização foi antecipado de dezembro de 2029 para maio de 2026.

3. Regras mais rígidas para o uso do Pix

  • Apenas instituições integrantes dos segmentos S1, S2, S3 ou S4 (exceto cooperativas) poderão ser responsáveis pelo Pix de fintechs não autorizadas.

  • Contratos vigentes deverão ser ajustados em até 180 dias.


4. Possibilidade de exigência de certificação técnica

  • O BC poderá solicitar laudos de avaliação técnica emitidos por empresas independentes qualificadas para comprovar que a instituição cumpre os requisitos de segurança.

5. Fim das operações em caso de indeferimento

  • Caso uma IP em operação tenha o pedido de autorização negado, deverá encerrar suas atividades em até 30 dias.

6. Regras mais duras para PSTIs

  • PSTIs agora precisam atender a novos critérios de governança e gestão de riscos.

  • Foi estabelecido um capital mínimo de R$ 15 milhões.

  • O descumprimento poderá acarretar medidas cautelares ou até mesmo descredenciamento.

  • Empresas já em atividade terão quatro meses para se adequar.

Qual o impacto prático para o setor de fintechs?

Essas medidas não são simbólicas — elas têm efeito imediato, mudam regras operacionais importantes e pressionam o mercado a profissionalizar sua estrutura de segurança da informação.

Se você é empreendedor, gestor ou parceiro de uma empresa que atua como IP ou white-label bancário, vale revisar imediatamente:

  • Se a sua estrutura está operando com PSTI autorizado;

  • Se os fluxos de Pix e TED obedecem aos novos limites temporários;

  • Se há plano de regularização até maio de 2026;

  • Se seus contratos e parceiros estão preparados para auditorias externas e exigências do regulador.

Conclusão

O recado do Banco Central é claro: segurança agora é prioridade absoluta no setor financeiro, e não haverá mais espaço para operações informais, sem controle técnico ou regulação efetiva.

As fintechs que quiserem escalar com solidez e longevidade precisarão construir suas bases sobre compliance, transparência e resiliência cibernética.

Os aplicativos móveis na indústria 4.0

A indústria vem passando por uma revolução sob os conceitos de Indústria 4.0, e os aplicativos móveis tem um papel fundamental nessa transformação.

Os aplicativos móveis já fazem parte do dia a dia dos consumidores a quase uma década, no varejo eles foram adotados em larga escala nos últimos anos, basta olhar a revolução que passou o mercado de delivery, tenho certeza que você não liga para um restaurante ou para uma central de taxi a muito tempo… E agora chegou a vez da indústria adotar os aplicativos móveis em larga escala, por isso separei algumas aplicações que podem fazer a sua indústria entrar nessa nova era.

COMUNICAÇÃO

Não temos como falar de Tecnologia da Informação sem falar de Comunicação, (daí a sigla TIC), é inegável a agilidade da comunicação através de dispositivos móveis, seja através de mensagens de texto, de áudio ou de vídeo.

Através de aplicativos de comunicação criados especificamente para sua indústria você consegue disponibilizar a informação e o acesso as pessoas certas no momento certo, o que facilita a circulação de informação baseada nas “policies” corretas de acesso a informação ajudando nas questões de compliance.

REDUÇÃO NO USO DE PAPEL

A digitalização da informação é um desafio das indústrias que busca ser mais sustentáveis e inteligentes, pois através do preenchimento de check-lists e formulários de chão de fábrica em dispositivos conectados as informações podem ser disponibilizadas em tempo real para os gestores facilitando o processo de monitoramento e tomada de decisão.

E tudo isso ainda acontece com ganho de produtividade tendo em vista que o preenchimento digital é muito mais ágil que o analógico e elimina o retrabalho de input e consolidação posterior de dados, gerando assim economia no processo.

MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL E EQUIPAMENTOS

Uma das grande possibilidades disponíveis com o uso de aplicativos e também área de grande atuação de nossas soluções esta na geo-localização, através do uso correto do posicionamento a indústria que normalmente apresenta: grande área de trabalho, número grande de colaboradores e de deslocamentos pode realizar o tracking em tempo real da equipe, de materiais e de equipamentos.

Tendo estas informações em mãos os gestores conseguem em tempo real analisar o fluxo de pessoal e material na planta podendo tomar ações corretivas se necessário.

Além dos aplicativos, esse tracking pode ser realizado através dos Beacons Bluetooth ou da utilização de etiquetas e leitores RFID.

CONTROLE DE CUSTOS E TIMESHEET

Um dos desafios da indústria é entender quanto tempo foi despendido e quantas pessoas foram envolvidas na produção de uma peça, através de aplicações de Timesheet é possível realizar este controle de forma simples e com resultados exatos e em tempo real através do cruzamento de informações de policiamento do usuário.

Essas são apenas algumas possibilidades da utilização de aplicativos móveis dentro do paradigma da Indústria 4.0, para saber mais sobre o assunto e discutir as possibilidades de implantação em sua empresa vamos marcar uma reunião e conversar.

Até a próxima.