Open Finance em 2025: tendências, oportunidades e como sua instituição pode se beneficiar

O Open Finance não é mais uma promessa: é uma realidade consolidada que está moldando o futuro das finanças no Brasil. Desde o Open Banking, o ecossistema evoluiu para um modelo mais amplo, integrando seguros, investimentos e até serviços não financeiros.

Em 2025, o foco sai da integração e entra na monetização dos dados — como transformar o compartilhamento seguro de informações em vantagem competitiva. Neste artigo, exploramos as principais tendências, oportunidades e caminhos práticos para instituições financeiras, fintechs e provedores de tecnologia que desejam se destacar nesse novo cenário.

Ilustração de dashboard financeiro mostrando integração de dados via Open Finance em 2025
Ilustração de dashboard financeiro mostrando integração de dados via Open Finance em 2025

1. O que é Open Finance e em que estágio estamos

O Open Finance é a evolução natural do Open Banking. Ele permite que o cliente autorize o compartilhamento de seus dados financeiros entre instituições diferentes, de forma segura e padronizada via APIs.

Atualmente, mais de 800 instituições participam do ecossistema, com milhões de consentimentos ativos e bilhões de chamadas de API mensais, segundo dados do Banco Central.

Em 2025, o Brasil se consolida como referência global — o país tem um dos sistemas mais completos e com maior adesão do mundo, superando inclusive o Reino Unido em volume de interações.


2. As tendências que estão moldando o Open Finance em 2025

2.1 Monetização de dados e inteligência preditiva

As instituições começam a transformar dados em ativos de negócio. O uso de IA e machine learning sobre dados abertos permite prever comportamento de consumo, risco de crédito e oportunidades de investimento.

2.2 Open Finance além do setor bancário

O movimento se expande para seguros, investimentos, consórcios e até varejo, criando o conceito de “Open Everything”. Plataformas passam a usar dados financeiros para personalizar benefícios, fidelidade e crédito integrado.

2.3 Parcerias entre fintechs e bancos tradicionais

Em vez de competição, cresce o modelo Banking-as-a-Service (BaaS), onde instituições compartilham infraestrutura e inovação. O Open Finance acelera essa colaboração.

2.4 Foco em experiência e confiança

Com a crescente preocupação com privacidade, empresas que oferecem UX simples, transparente e segura ganham vantagem. A jornada do consentimento precisa ser clara e intuitiva.

2.5 Regulação e supervisão contínuas

O Banco Central reforça a governança com novas instruções normativas, especialmente sobre segurança de APIs, autenticação e proteção de dados sensíveis.


3. Oportunidades para instituições financeiras

O Open Finance permite que fintechs e bancos:

  • Criem produtos personalizados com base em dados reais do cliente;

  • Ofereçam crédito mais inteligente, com risco ajustado;

  • Lancem superapps financeiros, unindo contas, investimentos e benefícios;

  • Fortaleçam a fidelização com experiências integradas;

  • Desenvolvam novos modelos de negócio via APIs abertas, parcerias e marketplaces financeiros.


4. Como se preparar para aproveitar o Open Finance

  1. Invista em APIs seguras e escaláveis — o coração do Open Finance é a integração.

  2. Implemente governança de dados — assegure consentimento, rastreabilidade e compliance com LGPD.

  3. Automatize processos regulatórios — relatórios, logs e auditorias precisam ser contínuos.

  4. Crie squads multidisciplinares — tecnologia, produto e jurídico devem atuar juntos.

  5. Busque parceiros especializados — o sucesso depende da combinação entre infraestrutura sólida e inovação constante.


5. Como a Alphacode apoia empresas no ecossistema Open Finance

Com mais de 10 anos desenvolvendo soluções tecnológicas para o setor financeiro, a Alphacode ajuda instituições a se conectarem ao ecossistema Open Finance com segurança e performance.

Com a plataforma MOSAICO Finance, é possível:

  • Integrar e consumir APIs do Open Finance;

  • Automatizar autenticação e consentimentos;

  • Monitorar transações com alertas em tempo real;

  • Criar dashboards de governança e indicadores;

  • Desenvolver novos produtos digitais sobre dados abertos.

A Alphacode atua como parceira estratégica, ajudando fintechs e bancos a transformar compliance em inovação e vantagem competitiva.

O Open Finance representa uma das maiores transformações do sistema financeiro moderno — e em 2025, ele entra em sua fase mais valiosa: a da criação de novos modelos de negócio baseados em dados.

Empresas que enxergarem essa oportunidade agora terão vantagem real nos próximos anos. O futuro das finanças é colaborativo, inteligente e aberto.

Como operar sem contas-bolsão: alternativas para fintechs e bancos após as novas regras do Bacen

As chamadas contas-bolsão entraram no radar regulatório do Banco Central do Brasil (Bacen) como práticas que podem ocultar ou substituir obrigações financeiras de terceiros — e, a partir de 1º de dezembro de 2025, entram em vigor novos deveres para instituições financeiras no fim desse modelo. 

Contas-bolsão
Contas-bolsão

Para fintechs, bancos e empresas de tecnologia financeira, a pergunta agora é: como se adaptar para continuar operando, inovando e cumprindo compliance? Neste artigo, vamos mapear o que mudou, os riscos envolvidos, e três alternativas robustas para substituir as contas-bolsão, com foco em governança, tecnologia e modelo de negócio.

1. O que são contas-bolsão e por que o Bacen mudou as regras

1.1 Definição e uso

Contas-bolsão são contas de depósito ou pagamento em nome de uma empresa (por exemplo, uma fintech) em que os recursos são usados para pagamentos, recebimentos ou compensações em nome de terceiros, sem clara identificação dos beneficiários ou titulares reais. 

1.2 Motivo da nova normativa

O Bacen identificou que esse modelo pode servir para ocultar fluxos financeiros ilícitos, fraudes, lavagem de dinheiro ou substituir obrigações de terceiros, o que fragiliza a rastreabilidade do sistema financeiro. 

1.3 Principais normas envolvidas

  • Resolução BCB nº 518 — altera a Resolução BCB nº 96/2021 sobre contas de pagamento. 

  • Resolução CMN nº 5.261 — altera a Resolução CMN nº 4.753/2019 sobre contas de depósitos. 

1.4 Vigência e transição

As regras entram em vigor em 1º de dezembro de 2025 e as instituições devem manter documentação das contas encerradas por até 10 anos. 

2. Riscos para fintechs, bancos e provedores de tecnologia

2.1 Compliance e supervisão

Instituições que estruturar contas-bolsão ou modelos próximos poderão ser obrigadas a encerrá-las compulsoriamente, além de reforçar capital, infraestrutura e controles de compliance. 

2.2 Mudança no modelo de negócios

Para fintechs que operavam como agregadores de recebíveis ou pagamentos via uma conta central, haverá impacto direto no fluxo de operação, exigindo reestruturação de modelo.

2.3 Tecnologia e rastreabilidade

É exigido que a instituição “use critérios próprios” para identificar contas-bolsão, com base em dados públicos/privados, o que demanda sistemas de monitoramento, detecção de padrões atípicos, governança de dados etc. 

3. Três alternativas para substituir as contas-bolsão

3.1 Estrutura segregada de contas por cliente ou carteira

Em vez de uma conta-bolsão agregada, crie uma estrutura onde cada cliente ou carteira tenha conta individual ou logicamente segregada.

Benefícios: transparência, rastreabilidade, compliance facilitado.

Desafios: maior custo operacional, necessidade de automação para criar e gerir múltiplas contas (ou sub-contas).

3.2 Uso de contas escrow ou fiduciárias específicas

Contrate ou monte contas fiduciárias/escrow com regras contratuais claras para recebimento e pagamento em nome de terceiros, com título vinculante ao fluxo do cliente (ex: marketplace).

Benefícios: bom nível de governança, visão clara de titularidade e obrigação.

Desafios: deve atender requisitos regulatórios de serviço de pagamento ou agência, dependendo do caso; necessidade de contratos bem desenhados.

3.3 Plataforma como serviço (PaaS) de contas digitais com compliance embutido

Ofereça ou utilize uma plataforma tecnológica (como o modelo que sua empresa, Alphacode, entrega) que permite instanciar contas digitais para clientes com regras automáticas de monitoramento, segregação de fluxos e relatórios de compliance.

Benefícios: escalabilidade, possibilidade de gerar receita recorrente, controle tecnológico de ponta.

Desafios: investimento em desenvolvimento, necessidade de integração com open banking / open finance / APIs regulatórias.


4. Etapas para implementação e adequação

  1. Mapeamento das contas existentes – identifique se há estrutura de conta-bolsão ou similar, revise contratos e operações.

  2. Revisão de governança e política de risco – defina critérios próprios para detectar contas-bolsão, documente-os conforme exigido pelas normas. 

  3. Reestruturação de tecnologia e operações – implemente automação para múltiplas contas, segregação de fluxos, monitoramento em tempo real e alertas de compliance.

  4. Comunicação com clientes e parceiros – ajuste contratos, informe mudanças, renegocie se necessário para novos modelos de operação.

  5. Monitoramento contínuo e relatórios – mantenha documentação por pelo menos 10 anos (como exige o Bacen) e reporte adequadamente à Diretoria. 


5. Como a Alphacode pode ajudar a sua instituição financeira

Na qualidade de fornecedor de tecnologia e parceiro de inovação financeira, a Alphacode (com foco em vertical Finance) apoia fintechs, bancos e instituições de pagamento na adaptação a essas mudanças regulatórias, oferecendo:

  • Plataforma modular para contas digitais, segregação de fluxos e relatórios de governança (modelo MOSAICO Finance).

  • Time especializado em integração API e compliance regulatório (open finance, contas de pagamento, etc.).

  • Roadmap de adequação regulatória sob o seu comando, com entregas em sprints, reduzindo o risco de não conformidade.

    Se a sua instituição está se preparando para eliminar modelos de contas-bolsão ou migrar para uma nova estrutura, entre em contato para avaliarmos juntos o melhor caminho tecnológico.

Conclusão

As novas regras do Bacen sobre contas-bolsão marcam um ponto de inflexão para o sistema financeiro: há menos tolerância para estruturas que dificultam transparência e rastreabilidade. Para fintechs e bancos, a urgência de se adequar — com governança, tecnologia e modelo de negócio concretos — é real e exige ação.

Mas essa mudança também traz oportunidade: ao adotar estruturas modernas, automatizadas e conformes, você se posiciona à frente no mercado, reduz risco regulatório e ganha credibilidade — e, com isso, pode converter essa vantagem em crescimento.

Se você deseja transformar esse desafio em diferencial competitivo, a hora de agir é agora.

FIDC agora pode virar SCFI: o que muda para fintechs

O Banco Central autorizou recentemente um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) a atuar como uma SCFI (Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento). Na prática, essa decisão muda completamente o jogo para fintechs, plataformas de BAAS (Banking as a Service) e empresas que operam com concessão de crédito.

Neste artigo, vamos explicar o que é um FIDC, o que é uma SCFI, quais as diferenças entre os dois modelos, e o que essa mudança representa para o futuro do mercado financeiro no Brasil.


O que é um FIDC?

Um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) é um tipo de fundo regulado pela CVM que aplica, no mínimo, 50% do seu patrimônio em direitos creditórios. Esses “direitos” nada mais são do que créditos a receber, como duplicatas, contratos, recebíveis de cartões, entre outros.

Os FIDCs são usados como instrumentos de financiamento alternativo, geralmente estruturados por empresas que desejam transformar seus recebíveis em liquidez.

Regulação principal: Instrução CVM 356/2001.


O que é uma SCFI?

SCFI é a sigla para Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento. Trata-se de uma instituição financeira não bancária, regulada pelo Banco Central, com autorização para operar diretamente com concessão de crédito e financiamento.

SCFIs podem atuar com linhas de crédito para pessoas físicas e jurídicas, parcelamento de compras, crédito pessoal, entre outros produtos. Elas não captam depósitos à vista (como os bancos), mas podem captar recursos no mercado financeiro, emitir CCBs (Cédulas de Crédito Bancário) e operar de forma direta com tomadores.

Diferença entre FIDC e SCFI

fidc scfi
fidc scfi

O caso Multiplike: de FIDC a SCFI

A gestora Multiplike recebeu em junho de 2025 a autorização do Banco Central para operar como SCFI. A empresa, que já administrava um grande volume de operações com créditos cedidos, agora ganha autonomia para conceder, estruturar e distribuir crédito internamente.

Com isso, a Multiplike reduz custos de intermediação, agiliza o ciclo de concessão de crédito e ganha escala sem depender de estrutura bancária tradicional.


O que essa mudança representa para fintechs e plataformas de BAAS

A autorização do BC à Multiplike é um marco porque abre caminho para que outras empresas estruturadas possam seguir o mesmo caminho: transformar operações de FIDC (ou outras estruturas indiretas) em operações financeiras diretas e mais eficientes.

Fintechs e plataformas que oferecem serviços de crédito, financiamentos, antecipação de recebíveis e serviços bancários podem passar a considerar o modelo SCFI como uma evolução natural.


Riscos e cuidados para quem deseja virar SCFI

Apesar das vantagens, a autorização como SCFI exige:

  • Estrutura de compliance robusta
  • Infraestrutura tecnológica segura
  • Monitoramento antifraude
  • Capital mínimo regulatório
  • Aprovação de dirigentes pelo Banco Central
  • Relatórios periódicos e auditoria

É um modelo para quem está disposto a atuar com responsabilidade.


Como a Alphacode pode ajudar

Na Alphacode, temos ajudado empresas a construir operações financeiras robustas, seguras e escaláveis, com tecnologia de ponta e alinhamento regulatório.

Se você está estudando transformar seu FIDC, ou estruturar uma operação SCFI, podemos ajudar com:

  • App e backoffice de operação financeira
  • Integrações com registradoras e bureaus
  • Infra segura e criptografada
  • Controle de acesso, logs, e APIs blindadas
  • Documentação regulatória técnica
  • Monitoramento comportamental e antifraude

FAQ

Qual a vantagem de uma SCFI em relação a um FIDC tradicional?
Maior autonomia, menos intermediação, acesso direto ao cliente, possibilidade de escala mais rápida.

Qual a regulação que rege as SCFIs?
Resoluções do Banco Central, em especial as normas da Diretoria de Organização do Sistema Financeiro (DINOR).

SCFI pode captar depósitos?
Não. Somente bancos comerciais podem captar depósitos à vista. SCFIs captam via títulos ou fundos.

Qual capital mínimo preciso para virar SCFI?
Depende do escopo da operação. Mas em geral, é preciso atender os requisitos da Circular 3.978 e Resolução 4.970/2021.


Considerações finais

O reconhecimento de FIDCs como potenciais operadoras financeiras é um passo a mais rumo à descentralização da infraestrutura bancária no Brasil.

Quem tiver visão, dados e responsabilidade, vai crescer com base sólida.

E quem ignorar esse movimento, pode ficar fora do próximo ciclo de inovação financeira.

Embedded Finance: o que é e como sua empresa pode se beneficiar desse modelo

Embedded Finance: o que é e como sua empresa pode se beneficiar desse modelo
Embedded Finance: o que é e como sua empresa pode se beneficiar desse modelo

Você já pediu um lanche e pagou direto no app do restaurante?

Ou contratou um serviço e parcelou com crédito sem nem perceber que não estava lidando com um banco?

Se sim, você já usou Embedded Finance — mesmo sem saber o nome disso.

O modelo de finanças embutidas está mudando a forma como empresas se relacionam com o dinheiro dos seus clientes. E neste artigo, você vai entender como funciona, por que está crescendo tanto, e como a sua empresa pode embarcar nessa transformação.

💡 O que é Embedded Finance?

Embedded Finance, ou finanças embutidas, é o modelo que permite que empresas não financeiras ofereçam serviços financeiros diretamente em seus próprios canais — de forma integrada, fluida e natural na jornada do cliente.

Na prática, é como se o serviço bancário “desaparecesse” e fizesse parte da experiência do usuário, sem que ele precise sair do seu ambiente para realizar uma transação.

🛠 Como o Embedded Finance funciona?

O Embedded Finance normalmente depende de uma estrutura de Banking as a Service (BaaS). Ou seja:

  • A empresa conecta seu sistema a uma infraestrutura bancária via APIs

  • Os serviços financeiros ficam “por trás” da jornada digital

  • O cliente realiza ações como pagamento, crédito ou gestão de conta sem sair do app ou site principal


🔍 Exemplos de Embedded Finance no dia a dia

  • Marketplaces que oferecem cartão próprio (como Amazon ou Magalu)

  • Plataformas de delivery com checkout nativo (como iFood ou Uber Eats)

  • ERPs que permitem pagamento de boletos e folha de pagamento direto no sistema

  • Apps de fidelidade que oferecem cashback bancário direto na conta


🚀 Benefícios do Embedded Finance

  • Mais conversão: o cliente finaliza tudo em menos cliques

  • Mais fidelização: quanto mais integração, menos fricção

  • Mais receita: sua empresa ganha por cada transação operada

  • Mais dados: você entende o comportamento financeiro do seu público

  • Mais diferencial competitivo: empresas que oferecem comodidade conquistam espaço


🧭 Embedded Finance x BaaS: Qual a diferença?

Muita gente confunde os dois modelos.

A explicação é simples:

  • BaaS (Banking as a Service): é a infraestrutura

  • Embedded Finance: é a experiência na ponta

Você precisa de BaaS para viabilizar Embedded Finance — mas o Embedded é o que o cliente percebe.


🧠 Como aplicar Embedded Finance na sua empresa?

Você não precisa ser um banco.

Na Alphacode, ajudamos empresas a:

  • Integrar pagamentos nativos em suas plataformas

  • Oferecer cartão da marca para clientes ou parceiros

  • Criar carteiras digitais com cashback, split e Pix

  • Transformar jornadas complexas em experiências fluidas

Se sua empresa quer monetizar a base de clientes com serviços financeiros — sem complicar a operação —, o Embedded Finance é o caminho.


✅ Conclusão

Embedded Finance não é o futuro.

É o presente das empresas que querem oferecer mais valor, mais conveniência e mais receita com experiências integradas.

Se você está pensando em dar esse passo, a hora é agora.

Vamos conversar sobre como estruturar isso de forma sólida, com a tecnologia e o suporte que seu negócio precisa.

5 Modelos de Negócio para Fintechs que Estão Transformando o Mercado Financeiro

5 Modelos de Negócio para Fintechs que Estão Transformando o Mercado Financeiro – O setor financeiro está mudando rapidamente, e as fintechs têm sido protagonistas dessa transformação. Se antes era necessário ser um grande banco para oferecer serviços financeiros, hoje, com o avanço de soluções como o Banking as a Service (BAAS), qualquer empresa pode lançar sua própria fintech.

Mas a grande dúvida de quem está começando é: qual modelo de negócio seguir?

Neste post, eu separei 5 modelos de negócio para fintechs que estão em alta, com potencial real de escalabilidade e rentabilidade. Todos eles podem ser implantados com as tecnologias que usamos na Alphacode, e já aplicamos em fintechs que vão de carteiras digitais a bancos completos.


1. Conta digital com cartão e PIX integrado

Esse é o modelo mais comum e, ao mesmo tempo, um dos mais poderosos. Ao criar uma fintech com conta digital, você permite que o usuário:

• Tenha uma conta própria para receber e pagar

• Faça transferências via PIX e boleto

• Receba um cartão físico e/ou virtual para compras

• Controle tudo por um aplicativo

Esse modelo é ideal para empresas que já têm uma base de usuários e querem aumentar o engajamento e a fidelização, como redes varejistas, empresas de logística, franquias ou marketplaces.

💡 Monetização: Taxas de movimentação, emissão de boletos, receita sobre o uso do cartão e antecipação de saldo.


2. Fintech de crédito com emissão de CCB

Oferecer crédito é uma das formas mais diretas de gerar receita com uma fintech. Neste modelo, a empresa pode usar um banco liquidante parceiro para formalizar operações via CCB (Cédula de Crédito Bancário) e oferecer:

• Empréstimos pessoais

• Parcelamento de compras

• Crédito recorrente para fornecedores ou colaboradores

A análise de crédito pode ser automatizada com IA, e a operação pode ser 100% digital, com assinatura eletrônica da CCB.

💡 Monetização: Receita com juros, tarifas de operação e adiantamento de valores.


3. Plataforma de antecipação de recebíveis

Nesse modelo, a fintech atua como facilitadora entre empresas que têm valores a receber (como fornecedores ou franqueados) e a operação de crédito.

É possível, por exemplo, antecipar:

• Receitas de boletos emitidos

• Pagamentos de folha de parceiros ou vendedores

• Comissões de afiliados ou influenciadores

Tudo isso com liquidação automática, integrado a um banco liquidante e com controle total da operação via app e painel web.

💡 Monetização: Percentual sobre cada antecipação e taxas de conveniência.


4. Fintech white-label para empresas com grande rede de pagamentos

Este modelo é ideal para empresas com muitos parceiros, clientes ou colaboradores. A proposta é entregar uma solução de fintech pronta para uso, com a marca do cliente, que oferece:

• Gestão de pagamentos internos

• Benefícios corporativos ou salariais

• Cartões pré-pagos ou de uso restrito

• Contas digitais internas (wallets)

Esse modelo é muito utilizado por distribuidores, empresas de benefícios, indústrias e plataformas de serviços.

💡 Monetização: Licenciamento mensal, white-label, tarifas de transação e customizações específicas.


5. Marketplace financeiro (Banking-as-a-Platform)

Aqui a fintech vira uma plataforma para outros prestadores de serviços financeiros, como bancos parceiros, corretoras ou fundos de investimento.

O cliente acessa uma interface única (o app da fintech) e tem acesso a diferentes produtos:

• Crédito de parceiros

• Investimentos de terceiros

• Seguros

• Benefícios financeiros

Esse modelo é ideal para quem quer construir um ecossistema financeiro completo, sem operar diretamente os produtos.

💡 Monetização: Comissão sobre produtos vendidos, parcerias white-label e receitas recorrentes.


Conclusão: Qual modelo é ideal para você?

O mercado de fintechs é amplo e cheio de oportunidades — mas o segredo está em começar com clareza sobre o modelo de negócio.

Se você tem uma base de clientes ou parceiros e quer criar uma fintech, o melhor caminho é começar com um pré-projeto bem estruturado, escolher os fornecedores certos, e contar com um time experiente para guiar as decisões estratégicas.

💬 Desde 2015, na Alphacode, já criamos dezenas de fintechs com diferentes modelos de negócio. Se quiser conversar sobre qual deles faz mais sentido para a sua realidade, me chama no WhatsApp. Vai ser um prazer trocar ideias com você.

Como Escolher a Melhor Arquitetura para Apps de Fintechs e Bancos Digitais

Como Escolher a Melhor Arquitetura para Apps de Fintechs e Bancos Digitais

Como Escolher a Melhor Arquitetura para Apps de Fintechs e Bancos Digitais

No universo das fintechs e bancos digitais, a escolha da arquitetura tecnológica é um dos fatores mais importantes para o sucesso de um aplicativo. Uma arquitetura bem planejada não só garante escalabilidade e performance, mas também possibilita integrações rápidas com diversos fornecedores financeiros, como bancos liquidantes e provedores de serviços de crédito.

Se você está pensando em desenvolver um app para fintech ou modernizar sua plataforma financeira, entender qual é a melhor arquitetura para apps de fintechs é essencial para garantir que seu produto seja flexível, seguro e capaz de atender às demandas do mercado.

Por Que a Arquitetura de Apps é Tão Importante?

A arquitetura de um aplicativo define como as diferentes partes do sistema se comunicam, como ele responde a picos de demanda e como ele se integra a outros serviços financeiros.

Uma fintech típica pode precisar de:

  • Conta de pagamento integrada a um banco liquidante.
  • Serviços de crédito operados por um parceiro especializado.
  • Notificações em tempo real.
  • KYC e análise de risco integrados.

Se a arquitetura do app não for bem planejada, integrar todos esses serviços pode se tornar caro e demorado, além de comprometer a escalabilidadee a segurança da plataforma.

A Melhor Arquitetura para Apps de Fintechs: Micro-Serviços

Uma das principais recomendações para fintechs e bancos digitais é adotar uma arquitetura baseada em micro-serviços. Diferente das arquiteturas monolíticas tradicionais, em que o app é construído como uma única entidade, os micro-serviços permitem que cada funcionalidade seja independente.

Vantagens da Arquitetura de Micro-Serviços:

Escalabilidade: Cada micro-serviço pode ser escalado individualmente, conforme a demanda.

Flexibilidade: É possível integrar diferentes fornecedores de forma modular.

Resiliência: Se um micro-serviço falhar, o restante do sistema continua funcionando.

Manutenção Simplificada: Atualizações podem ser feitas em serviços específicos sem impactar o restante do sistema.


Exemplo Prático de Uso de Micro-Serviços em Fintechs

Imagine uma fintech que oferece:

Contas de pagamento via um banco liquidante (Fornecedor A).

Operações de crédito com um parceiro financeiro (Fornecedor B).

Com uma arquitetura monolítica, qualquer alteração em um desses fornecedores exigiria reconfiguração de todo o sistema. Já com uma arquitetura de micro-serviços, é possível substituir ou adicionar novos fornecedores de forma rápida e eficiente.

Isso significa que, se a fintech quiser trocar o banco liquidante ou adicionar um novo parceiro para crédito, isso pode ser feito sem interrupções significativas no serviço.


A Importância da Escalabilidade e Integrações

No mercado financeiro, é comum que o número de transações varie muito, especialmente em datas comemorativas, lançamentos de produtos ou campanhas promocionais. Por isso, ter uma arquitetura capaz de escalar rapidamente é fundamental para garantir uma boa experiência do usuário.

Além disso, as fintechs precisam integrar seus apps a diversos provedores, como:

Bancos liquidantes.

Provedores de crédito.

Serviços de KYC (Know Your Customer).

Sistemas antifraude.

Uma arquitetura bem planejada deve ser capaz de se conectar facilmente a diferentes APIs e lidar com diversos tipos de dados.

Por Que Utilizar Tecnologias Open Source?

Outro ponto importante na escolha da melhor arquitetura para apps de fintechs é optar por tecnologias open source. Isso traz diversas vantagens:

Redução de Custos: Tecnologias open source são livres de licenças caras.

Ampla Comunidade de Suporte: Ferramentas open source contam com comunidades ativas, o que facilita encontrar profissionais qualificados e soluções para problemas técnicos.

Liberdade de Escolha: Não há dependência de fornecedores específicos, garantindo mais flexibilidade na escolha de provedores de cloud e serviços.

Ferramentas como Kubernetes para orquestração de micro-serviços, Docker para containers e MySQL para bancos de dados são excelentes opções open source utilizadas por grandes fintechs ao redor do mundo.


Como a Alphacode Pode Ajudar?

Na Alphacode, já ajudamos diversas fintechs e bancos digitais a escolher a melhor arquitetura para seus aplicativos financeiros. Trabalhamos com:

Desenvolvimento de apps mobile (iOS e Android).

Integração com provedores de BAAS.

Implementação de arquiteturas escaláveis com micro-serviços.

Uso de tecnologias open source para reduzir custos.

💬 Se você quer entender como escolher a melhor arquitetura para o seu projeto, estou disponível para uma conversa! Vamos explorar juntos as oportunidades de criar um app robusto, seguro e escalável.


Conclusão: Escolha a Melhor Arquitetura e Garanta o Sucesso da Sua Fintech

A escolha da melhor arquitetura para apps de fintechs é fundamental para garantir escalabilidade, flexibilidade e eficiência. Apostar em micro-serviços e tecnologias open source é um caminho seguro para criar um app moderno, seguro e pronto para crescer junto com o seu negócio.

Se você está pensando em desenvolver um app ou modernizar sua plataforma financeira, conte com a Alphacode para ajudá-lo a tomar as melhores decisões tecnológicas.

💬 Vamos conversar? Me chame no WhatsApp pelo link no canto inferior direito do site! 🚀

Como Funciona o Boleto Dinâmico? – Como implantar na sua empresa?

Como funciona o boleto dinámico

Como Funciona o Boleto Dinâmico? – O Banco Central do Brasil (BCB) anunciou uma grande novidade que promete transformar o mercado de pagamentos: o boleto dinâmico. Parte da Resolução BCB nº 443/2024, essa modalidade de boleto é um passo importante na modernização do sistema financeiro, trazendo mais flexibilidade, segurança e eficiência para empresas e consumidores. Mas, afinal, como funciona o boleto dinâmico? Vamos explorar os detalhes dessa inovação.

Como Funciona o Boleto Dinâmico?
Como Funciona o Boleto Dinâmico?

O Que É o Boleto Dinâmico?

O boleto dinâmico é uma evolução do boleto tradicional, desenhado para atender à necessidade de maior segurança em transações envolvendo ativos financeiros, como duplicatas escriturais. Ao contrário do boleto comum, o dinâmico:

  • Permite a alteração do beneficiário e da instituição destinatária.
  • É vinculado a ativos financeiros registrados em sistemas autorizados pelo Banco Central, garantindo que os recursos pagos sejam destinados ao legítimo credor.

Como Funciona o Boleto Dinâmico na Prática?

O funcionamento do boleto dinâmico é sustentado por três pilares principais:

1. Vinculação a Ativos Financeiros

•Cada boleto dinâmico estará associado a um ativo financeiro escritural, como duplicatas, registrado em sistemas de escrituração ou depósitos autorizados.

•Esse vínculo garante que o pagamento seja automaticamente direcionado ao legítimo titular de direitos.

2. Atualização Automática dos Dados

•A instituição emissora do boleto dinâmico será responsável por atualizar as informações sobre o ativo vinculado.

•Caso o ativo financeiro seja negociado, o sistema automaticamente alterará o beneficiário ou a instituição destinatária do pagamento, sem a necessidade de reemissão do boleto.

3. Facilidade e Segurança para Pagadores

•Assim como os boletos tradicionais, o boleto dinâmico poderá ser pago via canais bancários, incluindo o Pix, utilizando um QR Code.

•As informações completas do boleto (como o tipo de ativo financeiro vinculado e o beneficiário) estarão disponíveis para consulta online, garantindo transparência.


Diferenças Entre o Boleto Comum e o Dinâmico

Aspecto Boleto Comum Boleto Dinâmico
Alteração de Beneficiário Não permitido Permitido com base no registro do ativo
Vinculação a Ativo Financeiro Não obrigatório Obrigatório
Pagamento por Pix Disponível Disponível
Segurança Jurídica Limitada ao credor original Garantida pelo vínculo com sistema autorizado

Vantagens do Boleto Dinâmico

A adoção do boleto dinâmico traz uma série de benefícios para o sistema financeiro:

Para Empresas

  • Maior Liquidez: A possibilidade de negociar duplicatas escriturais com segurança amplia o acesso ao crédito.
  • Facilidade de Gestão: A integração automática com sistemas de escrituração elimina a necessidade de processos manuais.

Para Consumidores

  • Segurança nos Pagamentos: Garantia de que o valor pago será destinado ao legítimo credor.
  • Praticidade: Possibilidade de pagar boletos dinâmicos via Pix com rapidez.

O Papel do Banco Central

O Banco Central desempenha um papel essencial na implementação de como Funciona o boleto dinâmico, regulando:

1.Sistemas Autorizados: Apenas sistemas de escrituração ou registro aprovados pelo BC poderão vincular ativos financeiros aos boletos dinâmicos.

2.Governança e Tarifação: A resolução estabelece regras claras para evitar práticas anticoncorrenciais, garantindo isonomia e transparência.

Quando o Boleto Dinâmico Entrará em Funcionamento?

A previsão é que o boleto dinâmico comece a operar em até seis meses após a aprovação do primeiro sistema de escrituração autorizado pelo Banco Central. Isso significa que empresas e consumidores devem começar a se preparar para essa mudança já em 2025.


Impacto no Mercado

O boleto dinâmico é especialmente relevante para pequenas e médias empresas, que utilizam duplicatas como ferramenta de crédito. Além disso, ele fortalece o ecossistema financeiro ao alinhar inovação tecnológica com robustez jurídica.

Conclusão

O boleto dinâmico é mais do que uma atualização do sistema de pagamentos – é uma solução moderna e segura que reflete as demandas do mercado atual. Ao combinar a flexibilidade do Pix com a confiabilidade dos sistemas de registro autorizados pelo Banco Central, essa nova modalidade promete revolucionar a forma como gerenciamos pagamentos e negociações financeiras.

Se sua empresa utiliza boletos de cobrança ou duplicatas escriturais, é fundamental entender como vai funcionar o boleto dinâmico e começar a planejar sua adoção. A modernização do sistema de pagamentos está apenas começando, e o boleto dinâmico é um exemplo claro de que o futuro é digital e conectado.

Como Implantar o Boleto Dinâmico no Seu Negócio

Com a chegada do boleto dinâmico, empresas de todos os portes terão uma oportunidade única de modernizar seus processos financeiros, garantindo mais segurança e eficiência nas transações. Porém, para aproveitar ao máximo essa inovação, é essencial contar com parceiros especializados que entendam as particularidades dessa tecnologia e sejam capazes de integrá-la de forma ágil e estratégica.

Se você está pensando em implantar o boleto dinâmico no seu negócio, a Alphacode é o parceiro ideal. Com quase uma década de experiência no desenvolvimento de soluções tecnológicas robustas e inovadoras, ajudamos empresas de diferentes segmentos a se adaptarem às demandas do mercado financeiro, sempre com foco em segurança, eficiência e resultados.

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