O que é uma Conta Bolsão e Como Ela se Relaciona com Contas Gráficas

No universo das fintechs e do Banking as a Service (BaaS), o termo conta bolsão tem ganhado cada vez mais destaque. Mas o que exatamente significa conta bolsão, e como ela se conecta às chamadas contas gráficas? Neste artigo, vamos explicar de forma simples esses conceitos definidos pelo Banco Central, com exemplos práticos de uso em fintechs, e por que é importante entendê-los ao criar ou operar uma fintech. Acompanhe a seguir e descubra como a estrutura de contas bolsão funciona na prática e quais cuidados tomar.

O que é uma Conta Bolsão?

Conta bolsão (às vezes chamada de conta transacional ou conta de liquidação coletiva) é, basicamente, uma conta bancária única utilizada para concentrar os recursos de diversos usuários finais de uma fintech . Essa conta única é aberta em nome de uma empresa (por exemplo, a própria fintech ou uma instituição parceira) e serve para armazenar e transacionar fundos de vários clientes em um só lugar . Em outras palavras, todo o dinheiro depositado pelos clientes de uma fintech pode ficar guardado em uma única conta bancária “mãe” – a conta bolsão – registrada em nome da fintech ou de sua parceira, e não em nome dos clientes individualmente.

Uma analogia simples é imaginar a conta bolsão como um grande cofrinho coletivo. Todos os usuários colocam seu dinheiro nesse mesmo cofrinho, e a fintech mantém um controle interno de quanto de cada quantia pertence a cada pessoa. Para o banco onde essa conta existe, o dinheiro parece ser todo da fintech (afinal, a conta está em nome dela). Assim, quando um cliente da fintech realiza um pagamento, para o banco aparece como se a fintech (titular da conta bolsão) estivesse fazendo o pagamento, e não aquele cliente . A origem real dos recursos não fica diretamente visível para o banco ou para o Banco Central, pois as movimentações são registradas apenas na conta bolsão em nome da fintech .

Resumindo, as principais características de uma conta bolsão são:

  • Titularidade da conta única: a conta está em nome da fintech ou do provedor BaaS, não em nome dos clientes finais.

  • Fundos de múltiplos clientes misturados: o saldo dessa conta reflete a soma do dinheiro de vários usuários.

  • Uso em fintechs e BaaS: é comum em modelos de negócio de fintechs que ainda não têm licença bancária própria, usando a infraestrutura de um parceiro para oferecer contas de pagamento aos clientes finais.

    Contas Gráficas: a ligação entre o usuário e a conta bolsão

    Se a conta bolsão é esse “cofrão” único, então como a fintech sabe quanto dinheiro pertence a cada usuário? A resposta está nas contas gráficas. Uma conta gráfica nada mais é que um registro interno ou virtual que a fintech cria para cada usuário em seu sistema – uma representação digital do saldo do cliente, também chamada de e-wallet ou carteira digital . O usuário enxerga sua conta no aplicativo da fintech como se fosse uma conta bancária normal, com saldo, extrato e movimentações. Porém, tecnicamente, aquele dinheiro não está em uma conta individual no banco em nome do usuário, e sim vinculado à conta bolsão da fintech . Por isso o nome “gráfica”: é uma conta representada graficamente no sistema, mas não registrada individualmente no banco.

    Conforme definição explicada pelo Banco Central, os valores mantidos em contas gráficas não estão vinculados ao titular da conta junto ao Bacen, mas sim a uma conta bolsão da instituição que abriu aquela conta . Dessa forma, a conta gráfica funciona como um espelho do pedaço do cofrinho (conta bolsão) que pertence a cada usuário.

    Vamos ilustrar para ficar mais claro: imagine que você tenha R$100 depositados na sua fintech favorita. No app, sua conta gráfica mostra lá “Saldo: R$100”. Na verdade, aqueles R$100 estão dentro da conta bolsão da fintech, misturados com o dinheiro de outros clientes. A fintech, via software, controla internamente que R$100 daquele montante são seus. Se outro cliente tem R$200, e você R$100, a conta bolsão da fintech no banco totaliza R$300, sendo R$200 reservados ao outro cliente e R$100 a você, de acordo com as contas gráficas de cada um.

    Essa relação significa que as contas gráficas não transacionam dinheiro de verdade de forma independente – quem realmente move o dinheiro é sempre a conta bolsão por trás . Por exemplo, se você faz uma transferência TED pelo aplicativo da fintech, quem de fato envia o dinheiro é a conta bolsão da fintech no banco parceiro . O app apenas orquestra a operação de forma informacional. Isso traz algumas consequências, como veremos a seguir.

    Como funciona na prática em fintechs e no modelo BaaS

    Vamos considerar um exemplo prático de como uma fintech usa conta bolsão e contas gráficas no dia a dia:

    1. Depósito do cliente: Maria, cliente de uma fintech, deposita R$500 na sua conta do aplicativo (pode ser via TED, PIX ou boleto). Esse dinheiro não vai para uma conta em nome da Maria. Ele é creditado na conta bolsão da fintech (por exemplo, uma conta que a fintech ABC tem no Banco XYZ).

    2. Registro interno (conta gráfica): Internamente, a fintech ABC registra em seu sistema que Maria tem R$500 (criando/atualizando o saldo da conta gráfica de Maria em sua base de dados). Quando Maria olha o app, vê lá seu saldo de R$500 disponível.

    3. Pagamento ou transferência: Suponha que Maria queira pagar um boleto de R$100 pelo app da fintech. Ao confirmar, a fintech ABC usa os fundos da conta bolsão para pagar o boleto ao beneficiário. Para o Banco XYZ (onde a conta bolsão está), a transação aparece como “Fintech ABC pagou R$100 para tal beneficiário”. O nome de Maria não aparece nessa transferência – afinal, o débito saiu da conta bolsão (em nome da fintech) . Após o pagamento, a fintech desconta R$100 do saldo gráfico de Maria internamente.

    4. Recebimento ou saque: Se alguém faz um PIX para Maria, esse PIX entra na conta bolsão da fintech ABC no Banco XYZ (como se fosse para a fintech). A fintech então credita o saldo na conta gráfica de Maria. Da mesma forma, se Maria quiser sacar dinheiro ou transferir para outra conta bancária, será a conta bolsão que enviará o dinheiro, e não uma conta individual de Maria.

Esse modelo de operação é comum em fintechs que utilizam BaaS (Banking as a Service). Muitas startups financeiras que não possuem licença bancária própria adotaram essa estratégia para oferecer serviços de conta de pagamento rapidamente: elas fecham parceria com um banco ou instituição de pagamento regulada (o provedor de BaaS) e usam uma conta bolsão para concentrar os recursos, gerenciando as subdivisões via contas gráficas na sua plataforma .

No entanto, existem variações nesse modelo. BaaS com contas individualizadas é uma tendência em crescimento. Atualmente, já é possível que a fintech parceira abra contas de pagamento reais (individualizadas) para cada usuário final dentro da instituição parceira, em vez de usar um único bolsão . Por exemplo, no modelo “Full Bank”, cada cliente final tem uma conta própria (ainda que acessada via app da fintech), mas essa conta já está registrada no banco parceiro em nome do cliente (vinculada ao CPF/CNPJ do usuário) . Nesse caso, não seria uma conta gráfica, pois passa a ser uma conta digital plena, com o usuário oficialmente como titular, dando mais transparência e segurança.

Um risco da conta bolsão é a falta de rastreabilidade individual: como todas as transações saem de uma única conta, torna-se difícil para bancos e autoridades identificar qual cliente final realizou determinada operação . Isso já atraiu atenção do Banco Central e da Polícia Federal. Em 2024, por exemplo, uma operação da PF descobriu que uma quadrilha movimentou R$7,5 bilhões através de fintechs “ilegais” usando contas bolsão para ocultar a origem dos valores . Nesses casos, contas gráficas foram apelidadas de “contas invisíveis” pelo fato de não estarem nominalmente atreladas aos verdadeiros donos do dinheiro . Por isso, há um rigor crescente na fiscalização desse modelo. As instituições que oferecem BaaS têm responsabilidade de implementar controles para identificar cada cliente e transação mesmo dentro da conta bolsão .

Por que é importante entender esse conceito ao construir ou operar uma fintech?

Conhecer a diferença entre contas bolsão e contas gráficas é fundamental para qualquer pessoa que queira lançar ou gerir uma fintech. Eis alguns motivos pelos quais esse conceito merece atenção especial:

  • Transparência e Conformidade Regulatória: Entender como a conta bolsão funciona ajuda a sua fintech a cumprir normas do Banco Central e leis financeiras. Por exemplo, o Banco Central introduziu novas regras em 2023 para o PIX que impedem fintechs que operam apenas com conta bolsão/contas gráficas de iniciarem um PIX diretamente – elas agora precisam usar a infraestrutura de uma instituição licenciada (participante direto do PIX) ou migrar para oferecer contas individuais em nome dos clientes . Ou seja, se sua fintech pretende oferecer PIX ou outros serviços bancários, você precisará estruturar o modelo de acordo com as exigências atuais, possivelmente optando por contas de pagamento individualizadas em vez de apenas contas gráficas. Além disso, desde a Lei 12.865/2013 e regulamentações subsequentes, há obrigações de segregação de recursos de clientes e controles de Conheça seu Cliente (KYC) e prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) que se aplicam mesmo quando se usa conta bolsão .

  • Segurança e Confiança do Usuário: Ao operar com uma conta bolsão, a fintech deve garantir aos clientes que o dinheiro deles está seguro e segregado adequadamente. O cliente muitas vezes nem sabe se a conta dele é “gráfica” ou real, mas certamente espera poder movimentar seu dinheiro quando quiser e tê-lo protegido de riscos. Problemas de rastreabilidade ou bloqueios judiciais podem afetar a confiança. Fintechs devem, portanto, adotar mecanismos robustos de controle interno para identificar cada transação individualmente dentro do bolsão e atender prontamente a eventuais solicitações de informações de autoridades. Isso evita que a conta bolsão seja vista como “conta blindada” ou mecanismo de ocultação , algo que prejudicaria a reputação e a legalidade do negócio.

  • Modelo de Negócio e Parcerias: Saber as diferenças ajuda a escolher o modelo certo para sua operação. Se você está começando uma fintech, pode optar por dois caminhos básicos:

    1. Usar BaaS com conta bolsão: mais simples para iniciar, pois você integra a um parceiro que guarda o dinheiro em nome da sua empresa e você gerencia as contas gráficas. Pode ser viável para MVP (Produto Mínimo Viável) ou lançamento inicial, porém exige total confiança e alinhamento com o parceiro para questões de compliance.

    2. Estrutura com contas individualizadas: um pouco mais complexa, mas possivelmente mais sustentável. Aqui, via BaaS ou licença própria, cada cliente tem uma conta de pagamento registrada no parceiro (ou em sua instituição, se você virar um instituição de pagamento). A vantagem é maior clareza nas operações – as transações já levam o CPF/CNPJ do cliente, facilitando rastreamento e reduzindo riscos regulatórios . Muitas plataformas BaaS modernas oferecem essa possibilidade de abertura de contas para usuários finais sob a licença deles, o que elimina a necessidade do bolsão.

  • Preparação para o futuro regulatório: O Banco Central do Brasil está de olho no modelo de conta bolsão e deve trazer novas regras específicas para BaaS e fintechs white-label em breve . Há discussões sobre criar uma figura regulatória que formalize quem administra essas contas (já se falou em “gerenciador de contas”, embora ainda não implementado) . Também é possível que a regulamentação futura exija mais identificação nas estruturas de parceria, diminuindo o uso de contas bolsão tradicionais. Se você entender bem o conceito agora, poderá antecipar ajustes no seu negócio para se adequar às mudanças e evitar surpresas.

Em resumo, compreender o funcionamento de contas bolsão vs. contas gráficas permite que o empreendedor fintech tome decisões informadas sobre a arquitetura financeira do seu produto, garanta conformidade com as normas do Bacen e ofereça a melhor experiência (segura e transparente) aos usuários. Seja colaborando com um banco via BaaS ou buscando sua própria licença, conhecer esses conceitos evita riscos desnecessários e prepara sua empresa para crescer de forma sólida.

Conclusão

A conta bolsão é uma solução engenhosa que permitiu a muitas fintechs inovar e oferecer serviços de pagamento rapidamente, mesmo sem serem bancos. Ela funciona como um grande recipiente único de dinheiro dos clientes, enquanto as contas gráficas cuidam de mostrar a cada usuário a sua fatia desse montante. Vimos que esse modelo traz benefícios de agilidade, mas também desafios de transparência e conformidade. À medida que o ecossistema financeiro evolui, reguladores como o Banco Central têm ajustado as regras para garantir que essas inovações ocorram sem comprometer a segurança financeira.

Se você está construindo ou operando uma fintech, dominar o conceito de conta bolsão e suas implicações é essencial. Isso ajudará na escolha do parceiro BaaS adequado, no desenho da experiência do usuário e no cumprimento das obrigações legais. Em última instância, conhecer bem esses mecanismos significa poder inovar com responsabilidade, protegendo seu negócio e seus clientes.

Ficou com dúvidas ou quer conversar sobre o seu projeto de fintech? Entre em contato com o autor deste artigo – será um prazer trocar ideias, esclarecer questões e ajudar no que for possível. Sinta-se à vontade para me procurar e bater um papo sobre como estruturar a sua fintech da melhor forma!

Entendendo a Iniciativa do Banco Central para a Tokenização de Cartões de Pagamento

Nos últimos anos, os pagamentos digitais se integraram profundamente ao cotidiano dos brasileiros. Com o aumento expressivo no uso de smartphones e carteiras digitais, o Banco Central (BC) decidiu buscar a opinião da sociedade sobre a regulamentação da “tokenização” de cartões de pagamento. Esse movimento é significativo, e quero explicar o que isso significa para o mercado de tecnologia e para aqueles de nós que trabalham com inovação financeira.

O Que é Tokenização?

Antes de mais nada, é importante entender o que é tokenização. Em termos simples, tokenização é a substituição das informações sensíveis do cartão por um token, uma representação única que pode ser usada para processar pagamentos sem expor os dados reais do cartão. Esta tecnologia é crucial para soluções como Apple Pay, Samsung Pay e Google Pay, que oferecem segurança e conveniência para transações financeiras.

Por que o BC está interessado?

O BC está de olho nessa tecnologia devido ao aumento no poder de mercado dos provedores de tokenização. Isso pode resultar em custos mais altos para emissores de cartões e, consequentemente, para consumidores e comerciantes. Com a tomada de subsídios, o BC pretende receber feedback da população e dos especialistas do setor para guiar sua regulamentação futura.

A meta é promover um ecossistema mais eficiente, competitivo e inclusivo. Como mencionou Renato Dias de Brito Gomes, Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC: “A política pública que inspira essa tomada de subsídios visa aumentar a eficiência e reduzir os custos de aceitação dos instrumentos de pagamentos”.

Oportunidades para o Setor de Tecnologia

Para nós, no setor de desenvolvimento e implantação de soluções tecnológicas, esta iniciativa do BC abre várias oportunidades. Primeiro, a possível regulamentação poderia padronizar o uso de tokens, o que facilitaria a integração e inovação em fintechs e outras empresas que dependem de sistemas de pagamento digitais.

Além disso, a consulta pública é uma excelente oportunidade para empresas como a Alphacode participarem do debate, compartilhando insights e potencialmente moldando o futuro deste mercado em crescimento.

Como Participar?

A consulta pública está aberta até 2 de junho de 2025 e pode ser acessada através do [Participa + Brasil](https://www.gov.br/participamaisbrasil/banco-central-do-brasil) ou diretamente no site do Banco Central.

Encorajo nossos colegas da indústria de tecnologia a se envolverem neste diálogo importante. Afinal, estamos em um momento crucial da digitalização financeira, e nossa voz pode ajudar a moldar um futuro mais inclusivo e inovador para todos.

Para aqueles em busca de insights ou que querem entender melhor meu ponto de vista sobre como essa iniciativa afeta o ambiente tecnológico e financeiro, não hesitem em deixar suas dúvidas ou entrar em contato. Estou sempre por aqui, explorando o que há de novo no mundo da tecnologia.

Como Validar a Ideia da Sua Fintech Antes de Investir Pesado?

Como Validar a Ideia da Sua Fintech Antes de Investir Pesado? – Empreender no mercado financeiro é algo cada vez mais acessível. Com a popularização do Banking as a Service (BAAS) e das integrações com bancos parceiros, hoje é possível lançar uma fintech sem ser um banco.

Mas apesar de ser tecnicamente viável, ainda vejo muita gente investindo pesado antes de validar se o projeto tem mercado, tração e viabilidade real.

Nesse artigo, eu quero compartilhar com você os principais passos para validar a ideia da sua fintech com inteligência, economizando tempo, dinheiro e energia — e aumentando muito as chances de sucesso do seu negócio.

Por que validar antes de construir?

Desenvolver uma fintech exige investimentos relevantes:

  • Pré-projeto

  • Desenvolvimento de app e painel

  • Integrações com bancos e parceiros

  • Infraestrutura, segurança e marketing

💡 O problema é que muitos empreendedores pulam direto para o desenvolvimento sem entender se:

  • Existe demanda real para o produto

  • O modelo de negócio é viável financeiramente

  • A dor que você quer resolver é forte o suficiente

  • As pessoas pagariam por essa solução

Validar sua ideia antes de investir é uma forma de testar o terreno antes de construir o castelo.


1. Defina com clareza o seu público-alvo e a dor que você resolve

Parece básico, mas a maioria das fintechs que fracassam erram logo aqui.

🔍 Pergunte-se:

  • Para quem é essa fintech?

  • Qual dor real ela resolve?

  • Essa dor já é atendida de alguma forma?

  • Qual seria o ganho de resolver isso de forma melhor?

Exemplo:

“Quero criar uma fintech para antecipar comissões de corretores autônomos.”

➡ Isso é específico, tem um público definido e uma dor clara (fluxo de caixa instável).


2. Modele o negócio no papel antes de codificar

Antes de escrever uma linha de código, desenhe o modelo de negócio:

  • Qual será a fonte de receita? (taxas, juros, assinaturas, licenciamento…)

  • Quem são os parceiros estratégicos (banco liquidante, KYC, CCB)?

  • Quais as funcionalidades mínimas para um MVP funcional?

  • Como será o onboarding dos primeiros usuários?

💡 Use frameworks como o Lean Canvas ou até um simples mapa de jornada do usuário.


3. Faça um pré-projeto com quem entende do assunto

Na Alphacode, sempre recomendamos que o cliente comece com um pré-projeto, onde validamos:

  • Viabilidade técnica

  • Aspectos regulatórios

  • Modelos possíveis de operação

  • Escopo mínimo para validação de mercado

  • Estimativas de custo e tempo de desenvolvimento

Esse passo evita retrabalho e economiza dezenas de milhares de reais lá na frente.


4. Valide com público real (sem precisar do app pronto)

Você não precisa de um app publicado para começar a validar.

📌 O que você pode fazer:

  • Criar uma landing page com lista de espera

  • Fazer um vídeo-simulação do funcionamento do app

  • Rodar uma campanha de anúncios com foco em captação de leads

  • Aplicar entrevistas e questionários com seu público-alvo

  • Testar disposição de pagamento por serviços similares

💡 Já vi fintechs validarem a ideia com milhares de leads captados antes mesmo de lançar.


5. Comece com um MVP funcional e específico

Evite lançar um app gigante com todas as funcionalidades imagináveis.

Comece com uma versão enxuta (MVP), que resolve apenas um problema muito bem.

Exemplos de MVPs viáveis:

  • App com apenas conta digital + cartão

  • Plataforma de antecipação de recebíveis para um nicho

  • Painel web para operação de crédito entre parceiros

Você pode (e deve) crescer depois. Mas começar pequeno e bem feito é mais inteligente do que apostar alto sem validação.


Conclusão: Validar é o primeiro passo de quem pensa grande com responsabilidade

Criar uma fintech exige tempo, investimento e decisões estratégicas.

Mas com uma ideia bem validada, o risco diminui — e as chances de atrair parceiros, investidores e usuários aumentam.

🚀 Se você está pensando em tirar sua fintech do papel, comece validando.

Aqui na Alphacode, desde 2015, já ajudamos a estruturar dezenas de projetos — e podemos te ajudar a entender se o seu modelo faz sentido agora.

📲 Me chama no WhatsApp para conversar sobre o seu projeto.

Às vezes, tudo o que você precisa é do direcionamento certo para começar.

Quanto custa criar uma fintech do zero?

Quanto custa criar uma fintech do zero? – Criar uma fintech é o sonho de muitos empreendedores que enxergam no setor financeiro uma oportunidade de inovação, escala e lucro. Com a popularização do Banking as a Service (BAAS), nunca foi tão acessível estruturar um banco digital ou uma solução financeira própria.

Mas uma pergunta sempre aparece no início dessa jornada:

👉 Quanto custa criar uma fintech do zero?

A resposta correta é: depende do modelo de negócio, da complexidade da operação e do nível de maturidade que se deseja logo na largada. Mas é totalmente possível estruturar uma estimativa com base nas fases mais comuns desse tipo de projeto — e é exatamente isso que vou te mostrar neste artigo.


O que envolve a construção de uma fintech?

Antes de falar em valores, é importante entender que criar uma fintech envolve muito mais do que desenvolver um app. Há questões regulatórias, técnicas e operacionais que precisam ser respeitadas, principalmente quando lidamos com:

  • Movimentação financeira entre contas

  • Emissão de boletos

  • Transações via PIX

  • Empréstimos e crédito (com CCB)

  • Cartões de débito/crédito

  • Gestão de saldo, extrato e limites

Por isso, os custos estão diretamente ligados a cinco grandes pilares:


1. Planejamento e pré-projeto

Toda fintech bem-sucedida começa com um pré-projeto bem estruturado, que inclui:

  • Análise de viabilidade técnica e regulatória

  • Escolha do modelo de negócio (BAAS, adquirência, white-label etc.)

  • Mapeamento das integrações (banco liquidante, KYC, antifraude, CCB, etc.)

  • Definição de escopo e regras do sistema

  • Criação do wireframe e experiência do usuário

💰 Investimento médio: de R$ 15.000 a R$ 35.000

📍 Essa etapa é essencial para evitar retrabalho e desperdício no desenvolvimento.


2. Desenvolvimento tecnológico

A fase de desenvolvimento envolve o trabalho de uma equipe multidisciplinar:

  • UX/UI Design

  • Desenvolvimento mobile (iOS e Android com tecnologia híbrida como Ionic)

  • Desenvolvimento de painel web (admin)

  • Integração com bancos e serviços financeiros

  • Segurança da informação (criptografia, autenticação, etc.)

  • Back-end escalável com arquitetura de micro-serviços

💰 Investimento médio: de R$ 150.000 a R$ 400.000

📍 Esse valor pode variar conforme o número de funcionalidades, integrações e escopo.


3. Integrações financeiras e operacionais

Aqui entram os parceiros que permitem que sua fintech funcione:

  • Banco liquidante (como Fidúcia, Dock, Celcoin etc.)

  • Prestador de KYC (validação de identidade)

  • Emissor de CCB (para operação de crédito)

  • Motor antifraude

  • Gateways de pagamento, adquirência ou TEF

💰 Custos variáveis e/ou mensais:

  • Onboarding com banco: R$ 5.000 a R$ 30.000

  • KYC e antifraude: a partir de R$ 1,50 por consulta

  • Custo fixo com liquidante: de R$ 1.000 a R$ 10.000/mês

    📍 É comum que esses fornecedores cobrem setup + mensalidade + tarifa por transação.


4. Manutenção, evolução e suporte

Depois do lançamento, começa a parte mais importante: manter e evoluir a fintech.

  • Monitoramento e manutenção contínua

  • Correções de bugs e adaptações regulatórias

  • Evoluções de funcionalidades (versões futuras)

  • Suporte técnico e atendimento ao cliente final

  • Infraestrutura cloud escalável

💰 Investimento mensal: a partir de R$ 15.000 (com equipe alocada)

📍 A Alphacode, por exemplo, oferece contratos de evolução tecnológica sob demanda.


5. Marketing e aquisição de usuários

De nada adianta ter uma solução incrível se ninguém souber que ela existe.

O custo de aquisição de usuários (CAC) é um dos grandes desafios de qualquer fintech. Por isso, é preciso prever investimento em:

  • Branding e identidade visual

  • Estratégia de lançamento

  • Mídia paga (Google, Meta, etc.)

  • CRM, jornada e ativação de base

  • Estratégias de fidelização (cashback, convites, etc.)

💰 Investimento mínimo recomendado: R$ 10.000 a R$ 30.000/mês


Resumo: quanto custa criar uma fintech?

quanto custa criar uma fintech
quanto custa criar uma fintech

📍 Esses valores variam conforme o escopo e os parceiros escolhidos.

Posso criar uma fintech com menos investimento?

Sim, especialmente se você começar com um escopo mais enxuto (MVP) e crescer aos poucos.

Hoje, é possível trabalhar com:

  • Modelos white-label, reduzindo o custo de desenvolvimento

  • Contratos sob demanda com bolsão de horas, como os que oferecemos na Alphacode

  • Foco em apenas um serviço (como conta digital ou antecipação de recebíveis) para validar o modelo


Conclusão: criar uma fintech é possível — e estratégico

Criar uma fintech não é mais privilégio de bancos ou gigantes da tecnologia.

Com planejamento, um bom parceiro de desenvolvimento e um modelo bem definido, qualquer empresa pode oferecer serviços financeiros e transformar sua relação com clientes, parceiros ou fornecedores.

🚀 Se você quer tirar a sua fintech do papel, me chama.

Na Alphacode, desde 2015, já criamos dezenas de soluções para o mercado financeiro — com foco em estratégia, tecnologia sólida e resultados reais.

BAAS vs Adquirência: Qual a Diferença e Como Elas Podem Bancarizar Empresas?

BAAS vs Adquirência – Nos últimos anos, a transformação digital do setor financeiro abriu oportunidades para que empresas de diversos segmentos ofereçam serviços financeiros próprios, impulsionando a bancarização de clientes e fornecedores.

Duas das principais soluções que permitem essa transformação são o Banking as a Service (BAAS) e a Adquirência. Mas você sabe a diferença entre BAAS vs Adquirência?

Enquanto o BAAS permite que empresas atuem como fintechs, oferecendo contas digitais, crédito e serviços bancários, a Adquirência possibilita a captura e processamento de pagamentos via cartões e PIX, viabilizando soluções para e-commerces, marketplaces e estabelecimentos físicos.

Neste artigo, vamos explorar a diferença entre BAAS vs Adquirência, como cada uma delas pode ser aplicada para bancarizar empresas e como sua empresa pode utilizar essas tecnologias para aumentar a receita e melhorar a experiência do cliente.


O que é Banking as a Service (BAAS)?

O Banking as a Service (BAAS) é um modelo que permite que empresas ofereçam serviços financeiros próprios sem precisar ser um banco. Isso é possível porque a infraestrutura bancária e regulatória já é fornecida por bancos liquidantes e plataformas de BAAS, permitindo que fintechs e empresas se concentrem na experiência do cliente.

📌 Com BAAS, sua empresa pode oferecer:

✔️ Contas digitais para clientes e fornecedores.

✔️ Cartões de crédito e débito personalizados.

✔️ Pagamentos via PIX, boletos e transferências.

✔️ Antecipação de recebíveis e soluções de crédito.

💡 Exemplo prático:

Uma rede de franquias pode criar um banco digital próprio, oferecendo contas para franqueados e colaboradores, além de um cartão corporativo para gerenciar despesas.

BAAS é a solução ideal para quem quer criar uma fintech ou agregar serviços financeiros ao seu modelo de negócios.


O que é Adquirência?

A Adquirência é o modelo de negócios das empresas que processam pagamentos via cartão de crédito, débito e PIX. São os chamados adquirentes (ou credenciadores), responsáveis por conectar os lojistas às bandeiras e emissores de cartões.

📌 Com Adquirência, sua empresa pode:

✔️ Processar pagamentos via cartão de crédito e débito.

✔️ Integrar pagamentos via PIX e boletos em sua plataforma.

✔️ Criar máquinas de cartão personalizadas para lojistas.

✔️ Capturar pagamentos recorrentes e assinaturas.

💡 Exemplo prático:

Um marketplace pode integrar soluções de adquirência para oferecer pagamentos dentro da sua plataforma, facilitando o fluxo financeiro entre vendedores e compradores.

A adquirência é essencial para empresas que precisam capturar transações financeiras de forma segura e eficiente.

BAAS vs Adquirência: Qual a Diferença?

A principal diferença entre BAAS e Adquirência está no foco da solução:

Baas x Adquirencia

Como BAAS e Adquirência Podem Bancarizar Empresas?

Muitas empresas podem combinar BAAS e Adquirência para criar ecossistemas financeiros completos, ajudando a bancarizar clientes, fornecedores e colaboradores.

📌 Exemplo 1: Rede de supermercados

Uma rede pode lançar um banco digital próprio com BAAS, oferecendo crédito e contas digitais para clientes. Além disso, pode integrar adquirência para processar pagamentos e oferecer cashback dentro do próprio app.

📌 Exemplo 2: Marketplace de serviços

Um marketplace pode utilizar BAAS para criar contas digitais para seus prestadores de serviço, permitindo que eles recebam pagamentos diretamente. Já a adquirência seria utilizada para capturar pagamentos dos clientes via cartão ou PIX.

📌 Exemplo 3: Empresa de logística

Uma transportadora pode integrar BAAS para oferecer cartões corporativos para motoristas, garantindo um melhor controle financeiro. Ao mesmo tempo, pode usar adquirência para processar pagamentos digitais de clientes e agilizar recebimentos.

A combinação dessas tecnologias permite que empresas se tornem protagonistas do setor financeiro, aumentando a fidelização dos clientes e criando novas fontes de receita.


Como Começar com BAAS e Adquirência?

Se sua empresa deseja entrar no mercado financeiro, o primeiro passo é entender qual modelo de negócios faz mais sentido para sua operação:

➡️ Se o objetivo é criar um banco digital, fintech ou carteira digital, BAAS é a melhor opção.

➡️ Se a ideia é apenas processar pagamentos e facilitar transações, Adquirência pode ser suficiente.

➡️ Se você quer oferecer um ecossistema completo de serviços financeiros, pode integrar BAAS e Adquirência.

A escolha do parceiro certo é essencial para garantir que sua solução seja escalável, segura e regulamentada.

🚀 Se você quer entender melhor como estruturar sua fintech ou incorporar soluções financeiras no seu negócio, eu posso te ajudar!

📲 Me chame no WhatsApp e vamos conversar sobre o seu projeto!

Pix por Aproximação: A Revolução dos Pagamentos Instantâneos

Pix por Aproximação: A Revolução dos Pagamentos Instantâneos – No universo dos pagamentos digitais, a inovação é contínua, e o Banco Central do Brasil está mais uma vez na vanguarda com o lançamento do Pix por Aproximação. A partir de 28 de fevereiro, essa funcionalidade trará mais comodidade e agilidade para quem utiliza o sistema de pagamento instantâneo que já conquistou a preferência de muitos brasileiros.

Como Funciona o Pix por Aproximação?

A ideia é simples: vincular a conta bancária a uma carteira digital que ofereça o recurso de pagamento por aproximação. No momento do pagamento, basta aproximar o celular de um dispositivo compatível, como uma maquininha, conferir e confirmar os dados exibidos na tela do celular. Tudo isso é possível graças à tecnologia NFC (Near-Field Communication), que torna as transações rápidas e seguras.

A Flexibilidade para Consumidores e Lojistas

A adoção do Pix por Aproximação é opcional tanto para os consumidores quanto para os lojistas. Portanto, é importante verificar se a sua carteira digital ou banco já disponibiliza essa função. Para os lojistas, a adaptação das maquininhas também é opcional, mas muitas marcas já estão preparadas ou se ajustando para integrar essa inovação.

Segurança em Primeiro Lugar

O Banco Central garante que todas as transações são robustamente protegidas. Será necessário utilizar biometria ou senha de desbloqueio, e haverá autenticação em todas as operações. Além disso, o valor máximo por transação será de R$500, perfeito para a segurança do usuário.

Integração com o Open Finance

Uma das grandes vantagens dessa novidade é a integração com o Open Finance, utilizando APIs padronizadas para a comunicação entre a carteira digital e a instituição financeira do pagador. Isso não só facilita transações seguras, mas também fomenta uma nova gama de funcionalidades no Sistema Financeiro Nacional.

O Futuro dos Pagamentos Com Pix por Aproximação

O Pix por Aproximação marca um passo significativo na evolução dos pagamentos no Brasil. Ele não só aumenta a conveniência para o consumidor, mas também aumenta a competitividade e reduz custos, alavancando o Pix a novos patamares no cenário financeiro.

Essa inovação se alinha perfeitamente com a visão da Alphacode em promover soluções tecnológicas dinâmicas e eficientes. Eu, Rafael Franco, vejo essa transformação como um marco não apenas no modo como realizamos pagamentos, mas também na maneira como interagimos com a tecnologia em nosso dia a dia.

Acompanhe as novidades e prepare-se para experimentar uma forma ainda mais prática de utilizar o Pix. Afinal, inovação é a alma do negócio e estar à frente dessas mudanças é essencial para se destacar no mercado.

O que o Relatório da 1ª Fase do Piloto Drex nos Revela Sobre o Futuro do Real Digital

O que o Relatório da 1ª Fase do Piloto Drex nos Revela Sobre o Futuro do Real Digital

Se você estava curioso sobre os avanços da moeda digital brasileira, o Drex, você está no lugar certo. Recentemente, o Banco Central divulgou o Relatório da 1ª fase do Piloto Drex, e esse documento revela aspectos cruciais sobre o desenvolvimento da nossa futura moeda digital. Vamos mergulhar nesse relatório e entender o que ele aponta para o futuro do Drex e, por consequência, do nosso sistema financeiro.

Trilema do Drex: Descentralização, Programabilidade e Privacidade

Uma das principais dificuldades que o projeto Drex enfrentou até agora é o famoso “trilema”: proporcionar, ao mesmo tempo, descentralização, programabilidade e privacidade. São três pilares fundamentais para qualquer moeda digital, mas balanceá-los é uma tarefa hercúlea. Esse desafio foi especialmente crítico na primeira fase, onde os testes se concentraram no equilíbrio entre fornecer autonomia aos usuários sem comprometer a segurança de dados e transações.

Exclusividade da Fase Piloto

Cabe ressaltar que essa fase do piloto, que ocorreu entre julho de 2023 e outubro de 2024, não envolveu clientes reais ou ativos reais. Ou seja, apesar de ser um teste vital, tudo aconteceu em um ambiente controlado. Fabio Araujo, uma das lideranças do projeto, destacou que garantir a privacidade das transações financeiras conforme a Lei do Sigilo Bancário foi um dos principais compromissos iniciais.

Testes de Funcionalidades

Para testar as funcionalidades essenciais como privacidade e programabilidade, o piloto implementou um caso de uso específico: um protocolo de entrega contra pagamento de título público federal entre diferentes instituições. Esse cenário proporcionou insights valiosos sobre como garantir a interação segura entre vários participantes na plataforma Drex.

Segunda Fase e Os Próximos Passos

Com a primeira fase concluída, o Drex está atualmente em sua segunda fase. Agora, o foco é examinar casos de uso que possam trazer benefícios reais para o sistema financeiro e a sociedade. No entanto, devido aos desafios técnicos observados, o Banco Central decidiu não incluir novos casos nesta etapa, priorizando o aprofundamento nos casos já em teste.

Por Que Isso é Importante?

Como desenvolvedor de soluções tecnológicas, ver um banco central se empenhando para criar uma moeda digital com uma arquitetura segura e programável é extremamente empolgante. O Drex não é apenas uma moeda digital; ele representa a próxima fronteira de como entendemos e interagimos com o dinheiro. A cada fase piloto, o Banco Central nos dá uma visão mais clara de como essa moeda poderá transformar setores econômicos e sociais inteiros.

Portanto, este é um momento crucial para a comunidade de tecnologia, especialmente para aqueles envolvidos em desenvolvimento e segurança de software. As soluções encontradas durante o desenvolvimento do Drex podem influenciar uma ampla gama de aplicações futuras, não apenas no Brasil, mas globalmente.

Siga de perto esses desenvolvimentos – o futuro do dinheiro pode estar mais próximo do que você imagina. Para mais detalhes, você pode consultar o relatório completo no site do Banco Central e acompanhar as atualizações deste fascinante projeto.

 

Os Principais VCs de Fintech Impactando o Setor com Investimentos

Os Principais VCs de Fintech – Nos últimos anos, estamos assistindo a uma verdadeira revolução no mundo das fintechs, e como alguém que vive e respira tecnologia, vejo isso como uma tremenda oportunidade.

Recentemente, a KPMG divulgou seu relatório “Pulse of Fintech” referente à segunda metade de 2024, claramente digno de nota para quem está antenado nas tendências do setor. No quarto trimestre de 2024, os investimentos em fintech subiram para incríveis $25,9 bilhões, comparados aos $18 bilhões no terceiro trimestre.

O que leva esse cenário a brilhar ainda mais são os visionários por trás desses números estonteantes — os fundos de capital de risco (VCs) que estão desenhando o futuro das finanças.

Aqui destaco alguns dos VCs de Fintech mais influentes que estão apostando alto no setor:

1. Sequoia Capital
Sequoia Capital há tempos se estabelece como um dos principais players no mundo de investimentos estratégicos. Com uma visão apurada sobre o potencial de transformação digital dentro de instituições financeiras, eles têm liderado grandes rodadas de investimento que impulsionam startups promissoras.

2. Andreessen Horowitz
Andreessen Horowitz, conhecida por seu apetite por inovação, tem sido uma força motriz crucial na alavancagem de empresas que conseguem unir tecnologia e finanças de uma maneira revolucionária.

3. Accel Partners
Accel Partners é outro nome que ecoa forte no mundo das fintechs. Sua capacidade de identificar e nutrir verdadeiros unicórnios tecnológicos faz parte do porquê de eles continuarem a ser fundamentais no ecossistema de startups em crescimento.

4. Ribbit Capital
Especializada em investimentos no setor financeiro, a Ribbit Capital se destaca pelo foco singular em empresas com potencial para mudar o cenário da indústria como a conhecemos. Sua abordagem estratégica faz deles um VC para ficar de olho.

5. Index Ventures
Por último, mas certamente não menos importante, Index Ventures tem sido essencial na construção do novo panorama das finanças digitais. Suas apostas audaciosas em startups globais reforçam seu papel como catalisador da inovação.

O Futuro é Promissor com os VCs de Fintech

O aumento desses investimentos evidencia um mercado em plena efervescência, proporcionando um ambiente propício para inovações tecnológicas no setor financeiro.

Como parte da Alphacode, estou animado para ver como essas movimentações irão não só transformar negócios, mas também potencializar a experiência do consumidor, através de soluções mais ágeis e eficientes.

Em conclusão, a trilha para o futuro das fintechs está mais pavimentada do que nunca. Esses VCs, com sua visão e estratégias, estão moldando o setor de maneira que, ainda a curto prazo, transformará a forma como vemos e interagimos com as finanças. Fique atento, pois o que está por vir certamente mudará as regras do jogo!

 

Banking as a Service: Por Onde Começar?

Nos últimos anos, o Banking as a Service (BAAS) se tornou um dos modelos mais inovadores no setor financeiro, permitindo que empresas de diversos segmentos ofereçam serviços bancários sem precisar ser um banco. Se você já pensou em criar uma fintech, um banco digital ou incluir serviços financeiros na sua empresa, esse é o caminho ideal para viabilizar seu projeto.

Mas por onde começar? O que é necessário para operar nesse mercado? Neste artigo, vou te guiar pelos principais conceitos do Banking as a Service, explicar as oportunidades de negócios e detalhar pontos essenciais como CCB, bancos liquidantes e modelos de monetização.

E se, no final, você quiser tirar seu projeto do papel com segurança, saiba que ofereço uma consultoria especializada para ajudar sua empresa a entrar no mercado financeiro da maneira certa.


O Que é Banking as a Service?

O Banking as a Service é um modelo de negócio que permite que empresas ofereçam serviços financeiros sem precisar ser uma instituição bancária regulada pelo Banco Central. Em vez de construir toda a infraestrutura bancária do zero, a empresa pode utilizar parceiros especializados (bancos liquidantes e provedores de BAAS) para operar serviços como:

Contas digitais – Criando wallets ou bancos digitais para clientes.

Cartões de débito e crédito – Emitindo cartões personalizados.

Pagamentos e PIX – Permitindo transferências, pagamentos de boletos e recargas.

Crédito e financiamento – Viabilizando linhas de crédito e antecipação de recebíveis.

Investimentos – Criando produtos financeiros integrados ao seu ecossistema.

Em resumo, o BAAS viabiliza a criação de bancos digitais, fintechs e carteiras digitais sem que a empresa precise passar pelo longo e burocrático processo de se tornar uma instituição financeira regulada.


Oportunidades de Negócio com BAAS

O Banking as a Service permite que qualquer empresa agregue serviços financeiros ao seu modelo de negócio, criando novas fontes de receita e aumentando a retenção de clientes. Algumas das principais oportunidades de mercadoincluem:

1️⃣ Fintechs e Bancos Digitais

Empresas que querem criar bancos digitais completos, como contas de pagamento, cartões e crédito, podem utilizar BAAS para acelerar sua entrada no mercado.

2️⃣ Marketplaces e E-commerces

Plataformas que conectam vendedores e compradores podem criar carteiras digitais para processar pagamentos, oferecer antecipação de recebíveis e criar programas de cashback.

3️⃣ Redes de Franquias e Grandes Varejistas

Lojas e redes de franquias podem lançar cartões próprios, linhas de crédito para clientes e financiamentos internos, fidelizando consumidores e aumentando o ticket médio das compras.

4️⃣ Indústrias e Distribuidores

Empresas que trabalham com fornecedores podem criar linhas de crédito para seus parceiros, oferecendo financiamento para compras e garantindo maior controle financeiro da cadeia de suprimentos.

5️⃣ Benefícios Corporativos e Folha de Pagamento

Empresas podem criar soluções financeiras para seus colaboradores, como contas-salário, adiantamento de salário e benefícios flexíveis, sem depender dos bancos tradicionais.

O modelo Banking as a Service permite que qualquer empresa crie um ecossistema financeiro próprio, aumentando sua rentabilidade e diferenciação no mercado.


CCB e Crédito Direto ao Consumidor: Como Funciona?

Se a sua fintech pretende atuar no setor de crédito, um conceito fundamental a entender é a CCB (Cédula de Crédito Bancário).

A CCB é um instrumento jurídico que formaliza operações de crédito entre uma instituição e um cliente. No contexto do Banking as a Service, ela permite que fintechs ofereçam empréstimos, parcelamentos e financiamentos de forma regulamentada, mesmo sem serem bancos.

🔹 Como funciona?

• A fintech estrutura sua operação de crédito e define critérios para concessão.

• Um banco parceiro (banco liquidante) formaliza as CCBs e garante conformidade com a regulamentação do Banco Central.

• O cliente assina digitalmente o contrato e recebe o crédito na sua conta digital.

• A fintech pode lucrar com os juros e taxas associadas à operação.

Esse modelo viabiliza linhas de crédito personalizadas, sem que a fintech precise passar pelo complexo processo de se tornar uma instituição financeira regulada.


Bancos Liquidantes: O Coração do Banking as a Service

Toda fintech ou empresa que deseja operar no mercado financeiro via BAAS precisa de um banco liquidante. Esse é o parceiro responsável por processar pagamentos, validar transações e garantir conformidade regulatória junto ao Banco Central do Brasil.

🔹 O que um banco liquidante faz?

✔ Processa pagamentos, PIX, TEDs e boletos para a fintech.

✔ Emite e gerencia cartões de débito e crédito.

✔ Opera contas digitais em conformidade com a legislação bancária.

✔ Formaliza contratos de crédito, como a CCB.

💡 Ou seja, sem um banco liquidante, uma fintech não consegue operar legalmente!

A escolha do banco parceiro é um passo crítico no desenvolvimento da fintech. Alguns dos principais bancos liquidantes no Brasil oferecem soluções de integração via API, facilitando a conexão entre sua fintech e a infraestrutura bancária.


Quais os Próximos Passos Para Criar Sua Fintech com BAAS?

Se você chegou até aqui, já entendeu que Banking as a Service não é apenas um conceito, mas sim uma grande oportunidade de negócio. Mas também percebeu que entrar nesse mercado exige planejamento, estratégia e uma escolha certa de parceiros.

💡 Aqui estão os primeiros passos para tirar seu projeto do papel:

✔ Definir o modelo de negócios da sua fintech ou solução financeira.

✔ Escolher um banco liquidante para integração.

✔ Estruturar a oferta de crédito (se for o caso) e entender o funcionamento da CCB.

✔ Desenvolver a tecnologia do APP e do painel administrativo.

✔ Garantir conformidade regulatória com um parceiro experiente.

Se você precisa de ajuda para estruturar sua fintech ou quer entender como o Banking as a Service pode ser aplicado ao seu negócio, eu posso te ajudar!


Precisa de Ajuda? Eu Posso te Orientar!

Desde 2015, já ajudei diversas empresas a criarem suas fintechs, bancos digitais e soluções financeiras personalizadas. Se você quer entrar nesse mercado de forma estruturada e segura, sem perder tempo e dinheiro com decisões erradas, eu posso te ajudar!

📲 Me chame no WhatsApp e vamos conversar sobre seu projeto!

🚀 O mercado financeiro está mudando. Está na hora da sua empresa fazer parte dessa revolução!

Decisão Histórica sobre IA e Direitos Autorais: Impactos na Lei de Propriedade Intelectual

Decisão Histórica sobre IA e Direitos Autorais: Impactos na Lei de Propriedade Intelectual – No mundo em constante evolução da tecnologia, a inteligência artificial (IA) tem se destacado como um dos principais vetores de inovação.

No entanto, com o avanço das tecnologias baseadas em IA, surge a necessidade de um entendimento mais aprofundado sobre como elas se encaixam nas leis de propriedade intelectual hoje vigentes.

Recentemente, uma decisão judicial nos Estados Unidos lançou luz sobre essa questão, trazendo potenciais implicações para empresas e desenvolvedores de tecnologia.

Um caso em particular que chamou a atenção foi a ação de direitos autorais movida pela Thomson Reuters contra a Ross Intelligence, uma empresa de tecnologia legal.

O cerne da disputa residia no uso de conteúdo da Reuters para treinar a plataforma de pesquisa legal da Ross utilizando IA. O juiz decidiu que esse uso infringia os direitos autorais da Reuters, marcando uma decisão significativa no cenário dos direitos autorais associados à IA.

O que isso significa para a lei de propriedade intelectual?

Esta decisão pode representar um divisor de águas para a forma como questões de direitos autorais são abordadas no contexto da IA.

Com o crescente uso de dados para treinamento de modelos de IA, desenvolvedores e empresas precisarão se adaptar a um ambiente jurídico cada vez mais atento à proteção de conteúdos proprietários.

Para desenvolvedores e empresas inovadoras como a Alphacode, é crucial entender as ramificações dessa decisão. O uso responsável e ético de dados para treinamento de IA não é apenas uma prática recomendável, mas também uma exigência legal que não pode ser ignorada.

Conectando com o desenvolvimento tecnológico

A Alphacode, assim como outras empresas do setor, deve estar atenta às mudanças regulatórias e legais que impactam o desenvolvimento e a implementação de tecnologias baseadas em IA. A inovação deve caminhar lado a lado com o respeito às normas legais, garantindo que os avanços tecnológicos sejam sustentáveis e não conduzam a disputas legais que podem atrasar ou prejudicar o desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Essa é uma oportunidade para revisitar as práticas de coleta e uso de dados, estabelecendo diretrizes claras e assegurando que todos os dados utilizados no treinamento de modelos de IA estejam dentro dos parâmetros legais. A busca por inovação, respeitando os direitos autorais, não apenas fortalece a posição das empresas como líderes éticas no setor, mas também promove um desenvolvimento tecnológico sustentável e eficaz.

Em suma, a decisão recente apenas reforça a importância do conhecimento contínuo e da adaptação ao cenário jurídico em evolução.

Como especialistas em tecnologia, devemos sempre buscar a linha tênue entre inovação e conformidade legal, garantindo que nossos projetos de IA não só avancem em tecnologia, mas também respeitem os direitos de todos os envolvidos.