O que é e o que não é transformação digital?

Todos os dias leio textos que falam sobre a transformação digital nas empresas, e percebo que esse conceito ainda um pouco indefinido e que varia bastante de autor para autor.

Uns associam diretamente com inovação, outros com automação e até com inteligência artificial e robótica, mas afinal o que é tal transformação digital?

Me permita compartilhar a minha visão, a partir do que tenho visto nos últimos 20 anos atuando no mercado de tecnologia em diversas posições.

Acredito realmente que a transformação digital nos negócios é essencialmente o movimento de ACELERAÇÃO DE RESULTADOS com o uso da tecnologia, dessa maneira não creio que esteja intrinsicamente ligado a inovação ou eventualmente a criação de novos produtos mais tecnológicos.

Transformação digital é utilizar a tecnologia como tempero nos negócios que já executamos é o que lá atrás foi chamado de digitalização porém hoje o arsenal de ferramentas é muito maior.

Quando uma marca de roupas lança uma coleção de NFT isso não é transformação digital, isso é inovação, e talvez até uma aventura, e tem a ver com desbravar o novo, porém quando um restaurante passa a atender os pedidos do delivery através de um aplicativo e não mais do telefone, triplicando assim as suas vendas isso é transformação digital.

Quando eu reduzo o custo de impressão de milhares de contas ao enviar informações de maneira digital para os meus clientes eu estou fazendo transformação digital, porém quando eu passo a vender utilizando criptomoedas novamente estou flertando com a inovação e com a aventura.

Inovação é boa, aventura é boa, mas elas não podem ser chamadas de transformação digital, por que as duas incutem um sério nível de riscos que em algumas vezes se realizam e esses eventuais mãos resultados não podem ser colocados na conta da Transformação Digital que por sua vez é sempre convicta em trazer mais resultados ao negócios e não gosta de aventura.

Então eu convido você a entrar nessa análise comigo, me conta nos comentários, para você, afinal, o que é Transformação digital? 

#transformacaodigital #tecnologia #inovacao

Lei pode dificultar o desenvolvimento da inteligência artificial no Brasil.

Seando Federal – Plenário. Brasilia, 08-08-2019. Foto: Sérgio Lima/PODER 360

Tramita no senado federal o PL 21/2020 cria o marco legal do desenvolvimento e uso da Inteligência Artificial (IA) pelo poder público, por empresas, entidades diversas e pessoas físicas, a lei que vem sendo discutida desde de 2020 (Só isso já é um problema, pois quando aprovada já estará de certa forma ultrapassada).

O projeto de autoria do deputado cearense Eduardo Bismarck pretende disciplinar o desenvolvimento e utilização da inteligência, e conta com uma série de boas intenções, porém, em caso de aprovação deverá atrasar ainda mais o desenvolvimento da tecnologia no Brasil.

A proposta já conta com 11 emendas das mais diversas, e analisando algumas delas, os maiores problemas que consegui identificar são as definições vagas de conceitos como a própria inteligência artificial, que segundo o texto pode ser definida como:

II – sistemas baseados em conhecimento ou em lógica;

Ora, esta definição poderia facilmente enquadrar todos os sistemas e softwares já desenvolvidos até hoje, afinal todos são baseados em conhecimento e lógica, dessa maneira, o marco legal poderia ser aplicado a todas as soluções de software existentes.

Além da falta de clareza na definição do escopo da lei, as exigências que são colocadas podem dificultar o desenvolvimento de software no Brasil veja o exemplo abaixo no pedido de emenda feito pelo deputado Renildo Calheiros:

V – transparência e explicabilidade: garantia de transparência sobre o uso e funcionamento dos sistemas de inteligência artificial e de divulgação responsável do conhecimento de inteligência artificial de forma clara, precisa e facilmente acessível, observados os segredos comercial e industrial, e de conscientização das partes interessadas sobre suas interações com os sistemas, inclusive no local de trabalho;

É possível identificar a boa intenção, tão quando é inviável a proposta, pois não me parece conciliável criar um algoritmo de inteligência artificial facilmente explicável e ao mesmo tempo proteger os segredos comerciais e industriais.

Sou um defensor da regulamentação e da responsabilização de usos indevidos da tecnologia, porém precisamos antes garantir que o mercado de tecnologia brasileiro possa se desenvolver na mesma velocidade que o mercado global, caso contrário estaremos prejudicando a evolução de um mercado que muito pode colaborar para que o Brasil retome a rota do crescimento.

Inteligência Artificial por todos os lados… Chegou a vez da Apple.

Nos últimos meses o mercado de tecnologia vem sendo inundado por soluções baseadas em inteligência artificial, o ChatGPT realmente colocou essa tecnologia sob os holofotes.

São diversos anúncios do uso de inteligência artificial em lançamentos para 2023, e parece que chegou a vez da Apple entrar nessa onda.

De maneira silenciosa a empresa lançou o Apple Book Audiobooks by AI, um serviço que cria Audio Livros utilizando narradores baseados em inteligência artificial.

Os Audio Livros são um mercado multi milionário porém sempre enfrentou um desafio, o alto custo de produção, uma vez que é necessário que um narrador faça essa gravação, que muitas vezes ultrapassa as dezenas de horas.

Com o uso da inteligência artificial a Apple pretende trazer escala para esse mercado gerando de maneira artificial a narração de milhares de livros disponíveis no aplicativo Apple Books.

Outro objetivo da empresa é literalmente dar voz às pequenas editoras que não conseguem lançar áudio livros devido ao seu alto custo de produção.

O serviço ainda esta disponível apenas em Inglês e em poucas categorias de livros, mas como tudo em tecnologia é apenas questão de tempo para expandir.

=cx

Sony e Honda vão lançar carros inteligente em conjunto.

Foi anunciada ontem na CES, maior feira de tecnologia de consumo do mundo a criação da AFEELA, nova marca de veículos criada a partir de uma junção de esforços da gigante automotiva Honda e da japonesa Sony.

As empresas anunciaram o seu primeiro protótipo, um Sedan de quatro portas que conta com 45 sensores e cameras responsáveis por tornar a direção autônoma segura.

A empresa também declarou que dentro da sua filosofia esta a prioridade e construir veículos com capacidades autônomas e que se tornar centros de entretenimento móveis.

Os primeiros pedidos poderão ser feitos na primeira metade de 2025 e as primeira entregas estão previstas para a primavera americana de 2026, e para dar conta de todo o processamento necessário para o poderoso sistema multimídia em conjunto com a direção autônoma os carros da marca contarão com processadores Qualcomm.

E aí você gostaria de ter um AFEELA?

Inteligência Artificial pode virar o terror dos professores

Professores estão preocupados com os impactos da Inteligência artificial na lição de casa, os criadores buscam uma solução.

Pelo menos é isso que uma matéria do The Guardian informa nessa terça-feira, desde o lançamento do ChatGPT em novembro, cresceu o número de professores universitários preocupados com uma eventual “chuva” de respostas e textos gerados por inteligência artificial que eles devem receber nas atividades dos estudantes.

O pesquisar Scott Aaronson diz que a empresa tem buscado uma maneira de “imprimir” uma digital nos textos gerados pela ferramenta facilitando assim identificar que aquele texto foi gerado por uma Inteligência Artificial e não é fruto da criatividade um humano.

Desde o lançamento da ferramenta diversas organizações de ensino já implementaram regras para proibir o uso de textos gerado por A.I nas atividades escolares.

E aí o que você acha dessa preocupação dos professores, faz sentido?