O que esperar da Inteligência Artificial em 2023?

Não temos como negar que a hype tecnológica que encerra o ano de 2022 é a Inteligência Artificial, que pela primeira vez chegou ao dia a dia das pessoas.

A chuva de fotos geradas pelo aplicativo Lensa e a quantidade de pessoas descobrindo novos usos para a Open.ai todos os dias trazem luz a uma realidade que não pode mais ser negada: a Inteligência Artificial está entre nós e precisamos aprender a conviver com ela.

Mas de olho nesse cenário, o que podemos esperar desse campo da tecnologia no ano de 2023?

Bom, vou fazer um exercício de futurologia aqui e colocar as minhas apostas…

1 – Mais imagens geradas artificialmente.
Muito mais do que a tendência criada pelo app Lensa, muitos desenvolvedores correrão atrás do pote de ouro criado pelo modelo de negócio do aplicativo, que gerou centenas de milhões em apenas alguns dias após sua viralização. Portanto, você pode aguardar diversos novos Lensas em 2023.

2 – Protestos.
Não há como negar a qualidade dos textos gerados pelo Open.ai, e isso vai causar sim protestos por parte de redatores, escritores e editores que tentarão desqualificar o material produzido por IA.

3 – Aceleração na programação.
Ferramentas como o Github Co-pilot e a Open.ai devem acelerar os processos de desenvolvimento de software, e os programadores que não aprenderem a utilizar A.I no seu dia a dia poderão ficar obsoletos já em 2023.

4 – Usos não imaginados.
A tecnologia de maneira geral tende a não obedecer o objetivo para qual foi criada e isso acontece na hora que ela encontra o grande público.

O Instagram não era uma plataforma de venda, assim como o TikTok não era uma plataforma de música, mas o usuário é quem decide o que fazer com a tecnologia.

Nesse sentido, a popularização da IA vai criar soluções que nem imaginamos, tudo isso graças à criatividade dos usuários que estão tendo contato com um novo mundo de possibilidades.

Essas são as minhas principais apostas para o próximo ano, e quais são as suas? Me conta nos comentários.

Vazamento de dados na SPTrans

O sistema online da SPTrans foi alvo de um ataque cibernético nesta quinta-feira (22). Dados de usuários do Bilhete Único referentes a abril de 2020 foram expostos

Falei para a Jovem Pan News sobre esse vazamento da SPTrans

#3 – TechDay Entrevista – Carreira de TI no exterior – Guilherme, do TI na Europa, no TechDay

No Tech Day Entrevista de hoje falamos com o Guilherme Soares, criador do TI na Europa, que ajuda brasileiros a iniciar a sua carreira como programador na Europa, com mais de 400 alunos e mentorados. Guilherme também é diretor de tecnologia em uma empresa americana, após vasta carreira em grandes empresas de tecnologia e do setor financeiro brasileiras e internacionais.

Instagram: https://www.instagram.com/ti.naeuropa/

A inteligência artificial pode ser a nova revolução industrial?

Eu estou no mercado de desenvolvimento de software para web desde o início do século, lá se vão mais de 20 anos, e depois desse tempo todo, algo começou a me incomodar, a forma que desenvolvemos para web praticamente não mudou nas últimas duas décadas… Sim, da mesma forma que lá em 1999 era necessário digitar tags de html em um editor de texto aqui em 2022 meu time faz isso todos os dias.

Mas me parece que isso esta começando a mudar…

Tenho feito muitos testes nos últimos meses com ferramentas como o Open.ai e opções de Low-code e até No-code, afinal de contas, CODE é o coração do meu negócio… E pela primeira vez em 2 décadas consigo ver soluções que devem mudar substancialmente a forma que criamos softwares nos próximos anos…

Cada vez mais eu percebo que o mercado de software esta próximo de passar por uma reinvenção completa, onde talvez, saber programar perca relevância…

Nesse novo mundo da inteligência artificial o vencedor não será aquele que tem as respostas certas, mas sim aquele que tem as perguntas certas.

Veja o vídeo abaixo e me diga se não é algo a se pensar?

Governo sanciona a Lei dos Bitcoins saiba o que muda

E no apagar das luzes do governo, foi sancionada a lei que regula as criptomoedas no Brasil

Entrou em vigor ontem a Lei 14.478/22 e ela regulamenta a prestação de serviços de ativos virtuais no país, as famosas criptomoedas, (Bitcoin, Ethereum, etc…)

Mas o que foi definido?

Penalidades, a lei criou um novo tipo de crime de estelionato com prisão de 4 a 8 anos para quem organizar, gerir, ofertar ou distribuir carteiras ou intermediar operações envolvendo ativos virtuais, valores mobiliários ou quaisquer ativos financeiros com o fim de obter vantagem ilícita, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

Foi definido também que as empresas atuantes no setor deverão manter os registros de todas as transações para repasse de informações aos órgão de combate ao crime organizado e a lavagem de dinheiro.

Ou seja, quem não mantiver o histórico das transações vai estar ferindo a lei…

As empresas do segmento também devem sempre observar as seguintes diretrizes:

I – livre iniciativa e livre concorrência;

II – boas práticas de governança, transparência nas operações e abordagem baseada em riscos;

III – segurança da informação e proteção de dados pessoais;

IV – proteção e defesa de consumidores e usuários;

V – proteção à poupança popular;

VI – solidez e eficiência das operações; e

VII – prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa, em alinhamento com os padrões internacionais.

A lei definiu inclusive quem ela considera como empresas prestadoras do serviço de ativos digitais, e precisam ser enquadradas as empresas que oferecem serviços de: Troca de ativos, transferência, custódia ou administração.

Ou seja todo mundo precisa se enquadrar…

Além disso a lei define que se aplica o código de defesa do consumidor nas situações que ele define, também a esse tipo de serviço.

A lei entra em vigor em 180 dias e esse é o prazo que as empresas do setor tem a partir de agora para se adequar ao que foi pedido…

E aí o que você acha da medida?

A integra da lei pode ser conferida em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2022/lei-14478-21-dezembro-2022-793516-publicacaooriginal-166582-pl.html

Será que os bancos estão preparados para concorrer com a Apple?

A Apple é uma empresa que já revolucionou diversos mercados, basta ver o impacto do iPod e do iTunes para o mundo da música, do iPhone para o mundo do celulares e da App Store para o mundo do software.

E agora silenciosamente ela começa a revolucionar o mundo bancário, o primeiro passo foi o lançamento do Apple Card em 2019 nos Estados Unidos.

Agora a empresa anunciou que os usuários do cartão poderão ter também uma conta bancária com rentabilidade diária algo similar ao que temos aqui no Brasil com a caderneta de poupança diretamente em seus dispositivos.

Outros dois serviços prometem ser o pesadelo da indústria bancária nos próximos anos, primeiro o Apple Tap-to-Pay que transforma qualquer celular iPhone em uma maquininha de pagamento basta aproximar para pagar.

O segundo Apple Pay Later ou algo como “pague depois” um serviço de crédito oferecido pela empresa de Cupertino que permite aos usuários parcelar suas compras.

De maneira sutil a Apple está se tornando o banco com maior público potencial do mundo e não é segredo para ninguém que os usuários do iPhone são apaixonadas pela empresa e trocar de banco pode estar a um toque de distância.

Eu, no lugar dos bancos estaria bem preocupado e buscaria inovar de verdade em tecnologia para manter o meu ecossistema de soluções sexy o suficiente para manter o meu público quando o furacão chamado Apple chegar por aqui.

Porque além de estar integrado ao sistema operacional do iPhone o Apple Bank pode se tornar o banco menos burocrático do mundo; disponível em todo ecossistema da marca com apenas alguns toques.

Os serviços ainda estão disponíveis apenas nos Estados Unidos mas como é comum após um período de teste a Apple costuma levar a novidade para o resto do mundo.

E você trocaria o seu banco atual por uma conta bancária da Apple?